Foi no dia 13 de Janeiro de 1930, no Sítio Lagoa do Capim, que nasceu Joaquim Rodrigues de Morais, filho de José Rodrigues de Morais e Juvina Valeriano da Silva.
Nasceu e cresceu nesse local, desistiu de servir ao exército brasileiro no ano de 1948 para se casar com Luiza Rodrigues dos Santos, com quem tiveram 10 filhos: José Rodrigues, Morais, Elza, Domingos, Assis, Edenilda, Evanilda, Cláudio, Rodrigo e Francisca. Tem 28 netos e 21 Bisnetos.
Esse senhor que hoje faz 90 anos de vida e esse ano fará 70 de casado, construiu sua primeira moradia no pé da Serra do Sítio Capim, logo depois segundo comentários de minha mãe, os dois arrancaram mandacaru e pé de alastrado na beira da estrada do Quitimbu para construir sua segunda moradia.
Onde ali abriu um quiosque, que passou a ser posteriormente chamado de: “a budega de Joaquim” e se tornou um dos maiores compradores e vendedores de algodão, mamona, milho e feijão na região, aqui criou gado, bode e ovelhas os quais ajudaram a criar sua tão grande família.
Mas, ele não parou por aí, ele foi mais além, comprou uma propriedade no Sítio Saco(próximo a queimada nova) ao lado existia um engenho de cana de açúcar, e, sem titubear arrendou o engenho de mel e rapadura do saudoso amigo Zé Camilo.
Sua bravura e coragem de trabalhar era tamanha que simultaneamente adquiriu outra propriedade (produtora de mandioca), essa, na Serra do Caruá, onde já existia a famosa casa de farinhada conhecida também como Serra do Urubú.
Na região foi um dos primeiros a comprar veículos: Carro a manivela, Jeep e rural. O tempo passou, porém com as amizades, surgiu também a oportunidade na política local, no ano de 69 a 73 como primeiro suplente de vereador, assumiu uma cadeira na Câmara Municipal de Vereadores e teve a honra de assumir a vaga do amigo Du Bem, o qual pediu licença para cuidar de sua saúde.
Na década de 70 com boa parte dos filhos já adolescentes e certos que não continuariam cuidando das propriedades, se desfez primeiro da casa de farinha e posteriormente do Sítio Saco. Mas, especificamente no ano 1977 para proporcionar melhores estudos aos filhos comprou ao amigo Chico Bigodão na Praça Padre Leão, o bar e mercearia ao lado do Banco Bandepe, onde junto com os filhos permaneceu negociando ali até o ano de 1992, porém continuou vendendo cereais em 2 boxes no mercado público municipal.
No ano de 1999, a Missionária Evanilda, sua filha, usada por Deus e com muita perseverança continuou pregando e orando pelo seu pai, foi nesse ano de 99 que ele se converteu ao evangelho aceitando a Jesus como Senhor e salvador de sua vida, nessa época a saudosa irmã Evinha como era chamada proporcionou uma das maiores alegrias na vida de nosso pai.
Foi o Senhor que fez isso e é coisa maravilhosa aos nossos olhos!. Esse homem de 90 anos que encontra-se aqui nessa noite, nessas rápidas palavras proferida por mim, mas, que de certa forma representa o pensamento dos meus irmãos e irmãs, eu particularmente o considero um baluarte, guerreiro, exemplo de vida, de pai, de esposo, amigo, de irmão, exemplo de pessoa, PAI: meu muito obrigado por ser seu filho, amigo, irmão em Cristo, obrigado pelos conselhos, por sua presença, pela sua compreensão, consideração, amizade e acima de tudo, de sua benção!
Por onde este homem passou construiu amizades, amigos esses que poderia passar horas mencionando seus nomes aqui, no entanto, não quero constranger ninguém ou mesmo cometer erros, enfim, foi há exatos 21 anos que este homem com um legado extraordinário em sua vida, mas acima de tudo continua servido ao Deus Todo Poderoso, Criador do Céu e da Terra, Pai do Senhor e Salvador Jesus Cristo! Toda honra e glória seja dada ao Senhor Jesus.
Em nome de todos os meus irmãos, nosso muito obrigado!
Autor: Domingos Rodrigues
*Culto em Ação de Graça pelo Aniversário de 90 anos de Joaquim Rodrigues de Morais. Dia 14/01/2020.
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