26 julho, 2020

Biografia João Veríssimo do Amaral

                                                          

JOÃO VERÍSSIMO DO AMARAL nasceu na cidade de Mata Grande, Alagoas no dia 11 de Novembro de 1909, filho de Euclides do Amaral Góis e Maria Rosa do Amaral eram fazendeiros e residiam na Fazenda Cachoeira dos Veríssimos no estado de Alagoas.

Veríssimo Tornou-se nome da família por terem nascidos na Fazenda Cachoeira dos Veríssimos. Na época era comum os pais darem nomes aos filhos dos lugares aonde nasciam.

Veríssimo é nome de famílias tradicionais em Portugal. Veríssimo é variante de Vero “muito verdadeiro”. 

Sua descendência é portuguesa, sendo os primos João Caetano do Amaral e José de Góis que vieram da Ilha de São Miguel, a maior ilha dos Açores, os ´primeiros a chegarem ao Brasil em 1813 e foram residir na fazenda Timbaúba no município de Custódia.

João Veríssimo teve quatro irmãos: Euclides do Amaral Filho (Nozinho), José Veríssimo do Amaral, Quitéria Amaral Veríssimo e Corina Amaral Veloso.

Ainda jovem, no final da década de 20, mudou-se de Mata Grande-AL para Custódia juntamente com seus pais, irmãos e o primo José Amaral.


João Veríssimo teve 17 filhos, 43 netos, 64 bisnetos e 04 trinetos até esta data.

SEUS FILHOS

- José Veríssimo de Queiroz Amaral. In memoriam
- Maria Auxiliadora de Queiroz Amaral “CILA”. Mora em Recife
- João Armando de Queiroz Amaral. In memoriam
- Maria Salete de Queiroz Amaral. Mora em Recife. 
- Filhos de Pamphila de Queiroz do Amaral. In memoriam

- Luiz Gonzaga do Amaral, mora em Guanambi-BA.
- Heleno do Amaral, In memoriam.
- Maria das Dores do Amaral Siquera (Neném).In memoriam 
- José Alves do Amaral (Zé da Sorte), mora em Paulo Afonso-BA.
- Filhos de Quitéria Maria da Conceição. In memoriam

- Luiza Maria Queiroz da Silva, mora em Jacobina-BA
- Filha de Angélica Alves Queiroz. In memoriam

- Antonio Aparecido Bittencourt do Amaral, mora em Curitiba
- Filho de Maria Bittencourt do Amaral- in memoriam

- Lúcia Góis Veríssimo, mora em Recife
- Luciano Góis Veríssimo, mora em Belém.
- Ângela Veríssimo, in memoriam
- Emanuel Veríssimo, in memoriam
- Filhos de Rosa Alves de Góis. In memoriam

- Jordão Cirqueira de Lucena in memoriam
- Maria Aparecida Lucena dos Santos, mora em Vitória da Conquista-BA
- Maria do Socorro Silva Coelho, mora em Caruaru-PE.
- Filhos de Neusa Francisca de Cirqueira Lucena. In memoriam

Pamphila era viúva de Sr. Arthur Amaral, filho do Coronel Chico da Várzea Grande (coronel de Patente), com o qual teve cinco filhos: Francisco de Queiroz Amaral (Chiquinho), Artur de Queiroz Amaral, Maria José Amaral Campos (Mazé), Aprígio de Queiroz Amaral e Florisa Queiroz Amaral

Em 1949 Pamphila faleceu deixando-o viúvo e com os seus quatro filhos todos menores de idade, Maria Auxiliadora “Cila” então com 15 anos foi quem assumiu os cuidados da casa.

Em 1950 mudou-se para Presidente Wenceslau SP e foi morar e trabalhar com seu irmão José Veríssimo do Amaral.

Relato sobre o casamento de João Veríssimo com Maria Bittencourt contada por Arlindo Ferreira Lima vaqueiro da fazenda do seu sogro.

Como iriam morar em Presidente Wenceslau SP, após o casamento realizado na Fazenda Taquaruçu de propriedade de seu sogro, no distrito de Xavantina MS, viajaram dois dias e duas noites a cavalo até chegarem no Porto Tibiriçá, as margens do rio Paraná que faz a divisa SP / MS, para seguirem rumo a Pres. Wenceslau. Sr. Arlindo veio junto para levar os cavalos de volta.

                                                                                                                                                 FOI UM GRANDE LÍDER DA SOCIEDADE 
E DA HISTÓRIA POLÍTICA DE CUSTÓDIA. 

João Veríssimo, homem integro, era muito respeitado nas cidades de Custódia, Sertânia, Arcoverde, Betânia e Serra Talhada aonde mantinha amigos com os quais fazia negócios e muitas vezes baseado apenas na palavra. (Fio do bigode). 

Tinha o seu apoio e amizade irrestritas pessoas íntegras de todos estes lugares. 

Homem educado, amigo, leal, confiante, trabalhador, bom de prosa, charmoso e galanteador. 

Não era dado à bebidas alcoólicas, seu único vicio era Degustar charutos Cubanos. 

Tinha o prazer de apreciar um charuto durante suas conversas. 

Maria Auxiliadora - Cila guardas lembranças inesquecíveis. Diz que ele era seu confidente, a levava em festas desde às 18h até as 06 horas da manhã. 

Ao longo de sua vida como político foi filiado a antiga UDN - União Democrática Nacional, da qual em 1945 foi 2º secretário da Comissão Diretora e Presidente da Comissão de Finanças no município de Custódia. 

Sempre apoiou politicamente a Ernesto Alves Queiroz de quem era cunhado, Pamphilia era irmã de Ernesto Queiroz. 

Ernesto Queiroz “Coronel sem Patente” foi vereador em Custódia (1935/1937), prefeito de Custódia (1939/1944), tabelião em Pedra de Buíque (1945/1947) e prefeito em Custódia (1947/1951 e 1959/1963). 



UM GRANDE EMPREENDEDOR.

Fazendeiro: No município de Custódia teve fazendas no Umbuzeiro aonde criava cabras e algum gado, plantava Milho, Algodão e agricultura de subsistência. Na fazenda em Várzea Grande plantava cana de açúcar e tinha um engenho para produção de rapadura e melaço, bem como gado para engorda. 

Industrial: teve a Fábrica de fibra de Caroá na fazenda Umbuzeiro, nesta fábrica eram produzidas fibras para confecção de cordas e sacos de estopa que eram vendidos em Pesqueira PE 

Comerciante: Comercializava Gado, Mamona, Algodão e Couros de boi e bode. Teve um Posto de combustíveis no Distrito de Feliciano, em sociedade com Armando da Fonte. 

Frotista: Com a venda da Fazenda do Umbuzeiro comprou dois caminhões e passou a fazer fretes e viagens interestaduais. Com estes caminhões movimentava seu comércio de Mamona, Algodão e Couros.

Mudou-se para Arcoverde em 1956 e em Arcoverde montou a Primeira Lavanderia e a Primeira linha de ônibus urbano no bairro São Cristovão “LINHA CIDADE ALTA / CIDADE BAIXA”. 

Homenagens: 

- Escola João Veríssimo em Recife fundada por suas netas Natiene Veríssimo e Nairle Veríssimo. 

- Em Custódia existe a Avenida João Veríssimo do Amaral. Uma das principais vias públicas da cidade aonde se encontra o CLRL–Centro Litero Recreativo de Custódia, as Escolas Maria Augusta e Alcindo Amador, o Mercado Público, o Centro São José. Cartório de Registro Imobiliário, dezenas de residências, empresas e escritórios de serviços. 

Foto da rua João Veríssimo em 1970

POESIA SOBRE AV. JOÃO VERÍSSIMO – AUTOR PEDRO HENRIQUE ALVES

Av. João Veríssimo
Onde morava um valente
Um homem muito disposto
Mas nunca foi insolente
Defendia sua honra
e de quem fosse parente.


Foto atual da Rua João Veríssimo

Custódia também é muito conhecida pelas feiras livres, respeitadas pela sua grandeza e diversidade de produtos. 

A feira livre de Custódia é uma das maiores da região, realizadas às segundas-feiras na Rua João Veríssimo.


João Veríssimo foi assassinado por questões politicas no dia 1º de Abril de 1958 aos 49 anos, nessa época, residia em Arcoverde desde 1956 com sua esposa Rosa Góis e filhos, tinha ido para Custódia a negócios neste dia, sendo sepultado na mesma cidade.

Antes de terminar e pelo que conheci de meu pai contado por parentes (não o conheci pessoalmente), deixo aqui algumas frases que acredito dizerem sobre seu modo de ver a vida.

- “Aja antes de falar e, portanto, fale de acordo com os seus atos.” (Confúcio)

- “Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.” (Oscar Wilde)

- "A vida não te poupa das lutas, mas te dá a opção de escolher como vivê-la."(Antonio Amaral).

POR: Antonio Aparecido Bittencourt do Amaral (filho) – Curitiba PR 25 de julho de 2020.

NOSSOS AGRADECIMENTOS A TODOS QUE COLABORARAM PARA ESTA BIOGRAFIA. 

Maria Auxiliadora - Cila (filha) Lúcia Gois (filha), Luiz Gonzaga Amaral (filho) Zezé Amaral de França (sobrinha) José Ernesto (amigo da família). Paulo Peterson (casado com uma Neta – Vanessa). 

Revisão de texto Hugo Amaral (neto)


28 comentários:

  1. Conhecendo meu avô nessa biografia. Infelizmente, não tive a oportunidade de conhecê-lo em vida. Grande homem

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  2. Como neto de João Veríssimo vejo uma pequena omissão que gostaria de registrar a seguir para o texto da biografia publicada:após retornar do Paraná(para onde foi em 1950) casou no dia 31.12.1952 na paróquia de Custódia com Rosa Alves de Góis(cerimônia celebrada pelo Pe. Antônio Andradra) e dessa união nasceram 4 filhos.

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    1. Dona Rosa Góis, excelente esposa e mãe. Mulher educada e de fino trato.

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    2. Bateu saudade da minha avó Rosa Gois que com certeza teve um homem maravilhoso ao seu lado. Queria ter tido oportunidade de conviver com esse homem de bom caráter e inteligente . Minha avó dizia coisas lindas dele .

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  3. Destacar que João Veríssimo, galanteador nato, e Rosa Alves Góis, mulher recatada e de grande destaque na área de educação em Custódia,
    formaram um casal único, que viveram juntos e felizes até o falecimento de João Veríssimo, e o que mais me encanta nos relatos da família, é que Rosa, mesmo acometida pela doença de Alzheimer — transtorno caracterizado por confusões de memória, alterações sutis de comportamento e dificuldade de expressão –, sempre demonstrou a força deste amor, sendo João uma das suas poucas, talvez únicas lembranças.

    Parabéns pela iniciativa de escrever a biografia deste homem tão múltiplo, que com tantas histórias fica difícil colocar tudo em um breve texto, mas com a contribuição da visão de cada um que teve o privilégio de conviver com ele, torna mais rico este relato.

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  4. DONA ROSA GÓIS

    DONA ROSA FOI DIRETORA DO NOSSO QUERIDO GRUPO ESCOLAR GENERAL JOAQUIM INÁCIO DE CUSTÓDIA, UMA PESSOA QUE EU TIVE O PRAZER DE CONHECER TANTO DO TEMPO DE CUSTÓDIA ATÉ MESMO AQUI EM RECIFE. FALAR DE DONA ROSA É FÁCIL, POR SER ELA UMA CRIATURA DE UMA SIMPLICIDADE IMPAR E ATÉ HOJE VEJO O SEU NOME RECONHECIDO POR TODOS AQUELES QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE VIVER E CONVIVER COM ELA. TIVE A OPORTUNIDADE DE CONHECER SEU JOÃO VERÍSSIMO, EMBORA POR MUITO POUCO TEMPO, EMBORA NÃO FOSSE DE CUSTÓDIA, FORMAVAM UM BELO CASAL. DONA ROSA QUANDO ERA NOSSA DIRETORA, ERA UMA FIGURA RESPEITADA POR TODOS OS PROFESSORES, ASSIM COMO TODOS OS ALUNOS, DURA QUANDO NECESSÁRIO SE FAZIA NECESSÁRIO E AO MESMO TEMPO SER RESPEITADA POR TODOS. QUANDO ME MUDEI AQUI PARA O RECIFE EU TIVE A OPORTUNIDADE DE AINDA REVER DONA ROSA QUE MORAVA AQUI EM ÁGUA FRIA, FIQUEI MUITO CONTENTE EM REENCONTRAR COM ELA E NÃO PRECISA DIZER O QUANTO FIQUEI CONTENTE. UM GRANDE ABRAÇO EM LÚCIA E LUCIANO CONTERRÂNIOS DESSA TERRA ABENÇOADA POR DEUS E ADMIRADA POR TODOS.

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  5. Como neto de João Veríssimo não tive felicidade de conhecê-lo, só ouvi falar através dos familiares. Cheguei a conhecer,sua esposa e educadora, Rosa Góis.

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  6. Muito boa sua iniciativa de retratar a biografia de um grande homem, infelizmente não tive a chance de conhecê-lo porém, pelos relatos de sua esposa que o retratava de uma maneira única, passei a admira-lo. Resiliência , esse foi o exercício dela por onde passava , seus passos leves deixaram marcas profundas em quem teve o privilégio de segui-la , teve uma das mais duras missões , ensinar a ler e escrever , ensinando assim a esperança e a fé. É dito muito mal sobre as sogras , eu do meu lado digo que a minha foi uma Rosa e era mesmo assim que se chamava Rosa , Dona Rosa Alves de Góis. Hoje suas lembranças povoam na memória de todo seu povo , sim porque naquele pequeno corpo habitava um espírito gigante que abraçava toda família, mesmo após anos se passarem ela nunca deixou seu marido João Verissimo ser esquecido.

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  7. Eu Diogo Veríssimo como neto venho agradecer por tornar publico a linda história dos meus avós,e também precisa ser enaltecida a figura de Rosa Gois no qual meu avô foi casado construindo assim está linda família que temos hoje

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  8. D. Rosa esposa do sr. João Veríssimo mulher exemplar, casal pais dos meus amigos Luciano e Lúcia Veríssimo. Uma educadora dedicada à escola e a família linda que tinha.deixou um legado na educação Custodiense.

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  9. Sr. João Veríssimo e D. Rosa casal que se amavam muito e deixaram sua história gravada em Custódia onde moravam. Amados e respeitados pela sociedade desta cidade .

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  10. No dia primeiro de abril de 1958 eu tinha três anos e cinco meses e no exato momento do atentado e morte de João Veríssimo e logo em seguida a do seu executor, Vitoriano, me encontrava com os primos Marcelo e Jussara no sítio da minha avó materna, creio que íamos para casinha de Zé Bia, cuidador do sítio que ficava muito próximo da Bomba, onde se deu a ocorrência. Ouvimos muitos tiros de arma de fogo e até pela proximidade, algo grave prevíamos ter ocorrido. lembro de muitas pessoas em frente da casa onde era velado o corpo do homem que posteriormente tomei conhecimento da sua importância. Residia muito próximo da casa onde se deu o velório e ficou marcado em mim, até hoje, a fisionomia do seu rosto já sem vida. Foram esses dois momentos que gravei na minha tenra infância desse acontecimento lamentável. Os anos se passaram e os dois filhos de João Veríssimo e sua esposa, Dona Rosa Góis, Lúcia e Luciano, entraram no rol dos meus melhores amigos, até hoje em nossa maturidade. Convivi com eles e sempre se comentava a orfandade do pai. Mas, sem sombras de dúvidas, Dona Rosa Góis deu uma bela educação aos filhos e teve uma vida dedicada a educação, sendo diretora do Grupo Escolar Gal. Joaquim Inácio, por mais de uma década. Jorge Remígio.

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    1. Lamentável o ocorrido . Já naquela época tinha tanta crueldade . Uma família quebrou os laços , mais minha avó Rosa Gois com tanta dor , saudade , medo , foi uma guerreira . Fez o seu melhor . Amava ouvir falar as colocações verbais corretas numa conversa comigo ... dizia pra mim : vc tem q falar correto . Te amo eternamente meu amor

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  11. Tia Rosa Góis, esposa de João Veríssimo, exemplo de mulher, mãe e educadora. Sempre nos honrou ao fazer parte da nossa família.

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  12. Sou casada com um dos netos do Sr João Verissimo e Dona Rosa Góis. Essa biografia é muito importante para seus bisnetos e gerações vindouras conhecerem o legado deste grande homem. Parabenizo o autor pelo belíssimo trabalho.

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  13. Linda homenagem,quase perfeita essa biografia, muito bonita mesmo. Muitas coisas que não sabia de meu avô João Veríssimo . Pelo que li, e pelo que sei e tudo que vivi em Custódia, a minha avó Rosa Góis foi a última esposa de meu avô, cansei de ver a aliança de minha avó com a data de casamento 31.12.1952. Ela faleceu em Manaus e nunca tirou essa aliança. Há um ano atrás eu estava em Custódia de férias, vou sempre todo ano,costumo visitar o tumolo DOS MEUS AVÓS, que pelo que sei, estão lá no mesmo local, juntos no mesmo cemitério. No velório de meu avô, quem estava lá do lado do caixão foi Rosa Alves de Góis (viuva), sempre apaixonada, sempre nos falou dele, sempre respondia minhas perguntas e minhas dúvidas, eu não tive avô, eu perguntava muito, tinha muitas dúvidas de como ele era, simplesmente foi o único homem em toda sua vida.

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    1. Somente me identificando, Matheus Bezerra Góis Verissimo, filho de Luciano Góis Verissimo e neto de João Veríssimo.

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  14. Incio de Março, por acaso escrevi o nome de João VerÍssimo do Amaral no Google e apareceu uma foto do BLOG CUSTÓDIA TERRA QUERIDA, mas, não tinha informações sobre este personagem. Falei com alguns irmãos que iria escrever a biografia e que contava com a ajuda deles. Após 4 meses de muitas perguntas a parentes, amigos e pessoas que vivem ou viveram em Custódia foi possível deixar a história deste personagem de Custódia para seus parentes, amigos e moradores de Custódia. Procurei ser politicamente correto com todos os 128 descendentes do meu pai. Somos todos sangue do seu sangue, eu não o conheci pessoalmente, mas estive em Custódia duas vezes e Recife por três vezes e aprendi a amar esta família. Agora preciso e quero conhecer minhas irmãs e sobrinhos que moram em Jacobina, Vitória da Conquista, Caruaru e que durante a pesquisa é que os descobri. FICO IMENSAMENTE FELIZ POR TER PROPORCIONADO À FAMÍLIA CONHECER A HISTÓRIA DE NOSSO PAI, AVÔ, BISAVÔ, ETC.. CURITIBA PR ANTONIO AMARAL

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  15. Sou Lucia Góis Verissimo, filha de João Verissimo do Amaral e Rosa Góis. Cresci ouvindo relatos da minha mãe a respeito da sua educação para conosco. Segundo a mesma, nosso pai dizia: ROSA, vamos dar muito AMOR a nossos filhos, ensinado e orientado a terem DIGNIDADE,RESPONSABILIDADE e RESPEITO para com o outro. Estes e outros legados nos foram deixados até hoje na estrada da vida. Sem eles, seríamos ESPINHOS na vida das pessoas. Obrigada por fazerem de nós seres humanos bons. Nossa eterna Gratidão. Lucia e Luciano. Descansem em Paz.

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    1. Linda família. Dona Rosa Góis extremamente educada e muito querida por todos.

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  16. Parabenizo o senhor Antônio Amaral pelo bonito trabalho descrito na biografia do ilustríssimo senhor João Veríssimo, seu pai. Esse nome está gravado na minha memória por duas razões: a primeira pelo nome da Rua João Veríssimo, onde nasci e tive a alegria de brincar e correr com meus irmãos e amigos à época. A segunda era a estima e o respeito que meus pais, Mestre Lunga e Lindalva, tinham por ele. Esse apreço se estendia ao pai de Arnaldo, meu esposo, o Sr. Cirilo Virgínio de Almeida, que fazia parte do círculo de amizade do casal João Veríssimo e Rosa Góis. Arnaldo sempre nos contou do homem educado, gentil, destemido, honesto e amigo e que amava Custódia.

    Falar desse homem querido por muitos é lembrar da doce Rosa Góis. É lembrar ainda do amor que Sr. João Veríssimo tinha por essa mulher maravilhosa.

    E assim, como nas Bodas de Caná, na Galiléia, celebrou-se o matrimônio religioso de Sr. João Veríssimo e Dona Rosa Góis. Dessa abençoada união, tiveram dois filhos lindos: Lúcia Góis e Luciano Góis. A genética desse casal querido era muito forte. Seus filhos trazem o espírito de bondade e educação dos pais. Lúcia Góis é a docilidade em pessoa.

    Tenho lindas recordações de Dona Rosa na minha infância e que serão contadas no meu livro, especialmente quando Dona Rosa esteve diretora da Escola General Joaquim Inácio, quando deu uma significativa contribuição à educação de Custódia. A sua voz mansa e suave era um bálsamo ao espírito. Todas essas características de Dona Rosa Góis com certeza conquistaram seu esposo João Veríssimo.

    Abraços aos filhos, netos, genro e nora.

    Custódia, 02 de agosto de 2020.

    Nenê.

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  17. Esta biografia foi de grande relevância porque tomamos conhecimento da história do Sr. João Veríssimo casado com minha tia querida e amada por nós familiares e respeitada por muitos custodienses a Sra. Rosa Alves de Góis. "Atrás de um grande homem existe sempre uma grande mulher". E essa mulher chamava - se : ROSA

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  18. Neusa Francisca de Cirqueira Lucena, minha vó, uma das mulheres amada por João Veríssimo meu avô que não tive o prazer em conhecer, mas aprendi a amar e respeitar. Sempre ouvir da minha vó o quanto se sentiu amada e cuidada por esse homem, que teve seus erros e acertos... Foi o último nome que elacela antes de morrer! Obrigada por trazer um pouco da minha história.
    A quem não conheceu Neuza, ela foi um exemplo de força e determinação, criou seus filhos e os tornou pessoas do bem, sofreu a partida do amor da sua vida, ficou longe da sua filha caçula por um longo tempo e depois precisou se despedir do seu filho que morreu aos 15 anos, Jordão filho mais velho de João Veríssimo do Amaral.
    Todas as histórias e mulheres nessa história são admiráveis, João Veríssimo do Amaral e sua grande família! Somos todos registro da sua história.

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  19. Lembro da minha avó Neusa Francisca contando p nos seus netos com os olhos brilhando de orgulho e respeito por nosso avô.
    João verissimo q ela o chamava de Amaral e os seus filhos tia sacorro a casula ,tio Jordão que infelismente nao o conhece faleceu ainda jovem e minha rainha minha mãe Maria Aparecida lucena.
    Minha avó se foi,mas o amor q transbordava nela ao contar sobre ele viverá p sempre em nossas lembrancas.
    Gostei muito de conhecer mais da historia do meu avô,cada familia com seu amor e respeito por João verissimo do Amaral.
    Memorias incrível e emocionante,Ela o chamou até o seu ultimo minuto de vida e se foi em paz.
    Apredemos a Amar nosso avô pelos olhos e coração de minha avó.

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  20. Incrível, hoje, aos 41 anos, saber tanta coisa sobre minha origem. Meu pai não falava muito sobre meu avô. Acho que o sangue e a violência que o levou à óbito me criou também um escudo, me afastando das raizes. Bom saber que existe esse registro. Parabéns tio! 🙏

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  21. Tinha muita curiosidade e vontade de saber mais sobre meus familiares antepassados

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