Texto:
Jorge Remígio
João Pessoa-PB
Julho/2020
Jorge Remígio
João Pessoa-PB
Julho/2020
Falar do Dr. Pedro Pereira Sobrinho é uma tarefa bastante fácil. Eu o chamo de Pedro. Ah! Mas isso levou um certo tempo. Foi um processo demorado. Quando ele chegou para residir definitivamente em Custódia, após concluir o curso de odontologia no Recife, era o ano de 1963 e eu uma criança de oito para nove anos.
Lembro que foi difícil para as gerações anteriores, que o viram menino de calça curta e depois colegial, acostumados a chamá-lo pelo diminutivo de Pedrinho ou mesmo Pedim de seu Joaquim Pereira, agora se adaptarem a essa nova nomenclatura.
A referência ao título foi quase uma imposição do pai orgulhoso. Seu Joaquim retrucava. “ Pedim, não. Dr. Pedro”. Foi luta, visse! Mas seu Joaquim Pereira venceu. Prevaleceu o Dr. Pedro para todos.
Pedro tem muitas vertentes para se falar, para exaltar os seus feitos, o qual atuou em vários campos em sua cidade natal, mas, me propus a defini-lo como amigo. Sim, esse lado da amizade, do grupo, da turma.
Depois de alguns anos, as gerações não fazem grandes diferenças, quase que se encontram, foi aí que conhecemos Pedro. A grande turma, os rapazes que em sua maioria estudavam em Recife. Pedro foi uma espécie de guru para todos nós. Eloquente, simpático, brincalhão, sempre nos deixou muito à vontade, foi então que criei coragem e fui timidamente esquecendo o Dr. e lhe chamando de Pedro.
Esse amigo nos proporcionou muitos momentos de alegria, contagiou sempre a todos nós com conversas interessantes e nunca esquecendo de quebrar o gelo. Pois, falava sério, mas logo vinha uma piada na sequência. Era o irmão mais velho da nossa turma de amigos. O verbo foi aqui conjugado no pretérito, em função infelizmente do acometimento do alzheimer precoce, o que impossibilitou a sua interação social já há alguns anos.
Mas, sem sombras de dúvidas, Pedro sempre estará presente na nossa formação e nas nossas conversas.
Parabenizo Pedro pelos seus oitenta anos, e em nome de todos amigos, desejamos saúde e paz para o Dr. Pedro Pereira Sobrinho.
(*) Foto de autoria de José Pereira Neto. Componentes dessa foto. Pedro Pereira, então com trinta e três anos e recém formado no curso de Direito, seguido de Otacílio de Freitas Góis, com dezoito anos, Marcelo Burgos com dezenove anos, Jorge Remígio com dezenove anos e o saudoso Zezinho de Joci, entre dezenove e vinte anos. Foto no dia 01/01/1974, após raiarmos o dia de final de ano na barraca de Zé de Arnô. Ao fundo, ainda se ver parte do Sabazinho, de propriedade de Pedro Pereira na época.
Ele que foi meu primeiro Dentista, e depois se tornou meu eterno mestre, além de ser um dos maiores torcedores do Sport que já vi. Ele mereçe todos os PARABÉNS pela pessoa que é.
ResponderExcluirComo é bom lê um texto assim!
ResponderExcluirDr. Pedro fez parte da vida de muitos jovens.
Parabéns Jorge Remígio!
Um belo texto! Feliz aniversário DR. PEDRO Pereira Sobrinho.
ResponderExcluirCledson Nunes.
Lendo seu texto e me lembrando das brincadeiras de Dr. Pedro, das gargalhadas dos apertos de mãos e de me chamar sempre de Cacilda nova. 👏👏👏👏
ResponderExcluirVida Longa e Muita Saúde.
ResponderExcluirOi, Jorge querido. É Ildenes, tenho uma lembrança boa dessa época, acho que só eu, você e Paula vamos nos lembrar: Olha o 3030 chegando.
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