Com homenagem aos saudosos José Cardoso Filho (Sinhozinho), seu filho Cristomério Cardoso, Nivaldo José de Melo (Nivaldo de Napoleão) e seu filho Cicero Márcio de Melo (Negão), Missa do Vaqueiro emociona público.
Cerimônia do sábado (12) atraiu milhares de vaqueiros no Parque de Exposições de Animais Armando Wanderley da Fonte.
Missa acontece há 22 anos na cidade.
Em Custódia, no Sertão pernambucano, levou a cultura dos aboios às ruas da cidade. O evento acontece há 22 anos e, desta vez, a missa foi dedicada aos saudosos vaqueiros, José Cardoso Filho (Sinhozinho), seu filho Cristomério Cardoso, Nivaldo José de Melo (Nivaldo de Napoleão), e seu filho Cicero Márcio de Melo (Negão).
Trajando couro e com cavalos ornamentados, os vaqueiros partiram do Pátio da Rodoviária por volta das 2h do Sábado (12) e percorreram pelas ruas e avenida da cidade até a chegada no Pátio de Exposições.
Os amigos vaqueiros disseram está muitos felizes de poderem dedicar aos amigos homenageados este momento e também temos a consciência de que é uma responsabilidade muito grande, mas com o apoio da Prefeitura Municipal de Custódia a gente vai conseguir fazer uma homenagem bonita”, declararam.
A Missa foi celebrada pelo padre Roberto Luciano que estava trajado com peças de couro.
“Essa cerimônia, que é tradicional, nós vemos essa missa como a representação da ânsia do vaqueiro pela superação das adversidades”, contou o padre.
Durante a pregação, foi lida emocionalmente a biografia dos saudosos homenageados, em nome da municipalidade custodiense, através do prefeito Luiz Carlos Gaudêcio. “Os saudosos amigos vaqueiros não morreram. Eles se eternizaram nos nossos corações”, exclamou. Quem também estava com lágrimas nos olhos era à família dos homenageados,bem como o público presente, “É uma festa bonita que homenageia nossos saudosos entes queridos. Além de agradecer ao prefeito Luiz Carlos, a gente pede a Deus que não deixe essa festa acabar”, disseram à família emocionada.
Todos os presentes foram abençoados com o ofertório da sagrada rapadura e queijo. Símbolo da fé, força e coragem do homem sertanejo.
Juliano Oliveira - ASCOM/PMC