Circundada de fazendas e sítios, Custódia era dividida em: Centro, Várzea, Alto, Bomba e o Cruzeiro.
No Centro havia ruas paralelas, divididas em quarteirões. As casas tinham sua frente voltada para a Praça Padre Leão, e o muros para as ruas secundárias, com destaque para Igreja Matriz de São José. Ainda no centro, funcionava casas comerciais, escolas, feiras livres e locais de assistência médica, farmacêutica, jurídica e administrativa. Em noites de luar, a praça Padre Leão transformava-se em grande picadeiro para as cantigas de roda, jogos e correrias.
No oeste ficava a Várzea, num plano abaixo do nível da cidade, onde se passava os afluentes do Rio Moxotó. Existia um posto de saúde, uma escola municipal, uma fábrica de tanino (curtume), uma fábrica de caroá, o motor e o gerador da luz eletrica e um chafariz público para abastecer a cidade.
Para o leste, tínhamos o Alto, na parte mais elevada da cidade, onde a predominância era de casas residenciais. Existia o Grupo Escolar General Joaquim Inácio, o mercado público, o matadouro, a delegacia e a cadeia. Numa área mais reservada, ficava a zona meretrícia e ao lado o cemitério.
Outro local bastante movimentado da cidade, era a Bomba, onde havia o setor hoteleiro, casas de lanche, postos de gasolina e armazéns. Era a porta de entrada e saída da cidade.
Margeando a BR 232, a uns dois quilômetros, ficava o Cruzeiro, na parte mais alta de um morro, símbolo de religiosidade, para onde eram feitas romarias no período de Semana Santa. A caminha até o local, tinha em seu percurso carvoarias, olarias, fábrica de doce japonês, fazendas, sítios e casebres.
(*)Textos extraídos do livro Caminhos do Afeto de Sevy Oliveira.
Essa era Minha Cidade, eita Custodia boa! Um lugar onde as pessoas ficavam sozinhas juntas.
ResponderExcluirCustodia era como um jogo de xadrez: para cada Dama oito Peões. Escritor Janio Queiroz.