31 dezembro, 2020
Reminiscências de um fim de ano - José Melo
REMINISCÊNCIAS
DE UM FIM DE ANO
Recife, 31/12/2020
J.Melo
Biografia Antônio Benício de Queiroz
Contribuição Daniela Queiroz
Foi homenageado com um nome de uma rua, no Bairro da Redenção.
30 dezembro, 2020
Amanhã tem AUTO DE NATAL
Links para assistir:
https://www.facebook.com/cifrinha.fb/
https://www.facebook.com/plinio.fabricio.79
28 dezembro, 2020
Custódia vive em mim! Jussara Burgos
Luziânia-GO
Dezembro/2020
Só existe uma palavra que define essa foto: HARMONIA!
A beleza arquitetônica da praça e da matriz se completam. Em cima da casa paroquial havia um galo marcando os pontos cardeais .
Eu fazia uma longa caminhada para ir a escola, andava do sítio de Dona Nita até o Grupo Escolar General Joaquim Inácio e passava atrás da casa paroquial que era o meio do trajeto. Ali estava o galo apontando rumos. Eu gostava tanto de ver aquele galo que comprei um para por comieira de minha casa. Continuo andando em busca dos saberes e um galo me mostrando caminhos para ser feliz.
Batinha querida (Auta Lins) me contou que nasci na Farmácia Pereira. Ela, Mãe Corina e uma parteira chamada Maria Bigode estavam presente. Na hora que nasci os sinos da matriz tocaram chamando os fiéis para a missa do Dia de Todos os Santos. Era um domingo primaveril, dia primeiro de novembro do ano da graça de Nosso Senhor de 1953 ás oito horas.
Nessa igreja fui batizada, fiz minha primeira comunhão, casei pela primeira vez, também minha filha foi batizada. Embora não seja católica mas não posso negar que esse templo de Deus faz parte de minha história .
Agradeço ao Pai Celestial por ter nascido nesse lugar que amo e agradeço minha família por ter sido e continuar sendo meu porto seguro.
Custódia vive em mim!
27 dezembro, 2020
Dia 31 tem AUTO DE NATAL no CIFRINHA.
Biografia Chico dos Correios
Francilene Pereira
Custódia-PE
Dezembro/2020
Quem de Custódia não recorda de Chico dos Correios?
Nascido em 17 de Setembro de 1958, Francisco de Assis Chagas Pereira, filho do casal Sebastião Pereira da Silva e Maria Luiza da Silva.
Seus pais tiveram 21 filhos, onde apenas oito criaram-se, foram eles: Zezito Pereira, Reginaldo, Genedite, Rivaldo, Jeanete, Maria de Lourdes, Francisco e Socorro. O casal era servidores públicos.
Desde cedo, Chico começou a trabalhar, foi funcionário em mercearia de Dezinário Rezende (clique no nome para ler a biografia).
Estudou no Colégio Técnico Joaquim Pereira, curso de Contabilidade. Casou em 1984 com Rosilene (Lena). Desta união vieram 3 filhos: a primogênita Francilene, Kelly Jayanne e Pablo Neruda. Por sinal, o nome do filho caçula foi uma sugestão do se amigo e professor, Dr. Pedro Pereira, na época Diretor.
Tornou-se uma pessoa bastante popular na cidade pelo seu trabalho como Carteiro, na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Daí o apelido carinhoso de “Chico dos Correios”. Empresa que trabalhou durante 26 anos, até o seu último dia de vida.
Morou boa parte da juventude na rua 11 de Setembro, centro da cidade, depois que casou fixou residência no bairro Polivalente, na rua José Gorgonho da Nóbrega
Gostava muito de futebol, não escondia sua paixão pelo Santa Cruz de Recife.
Era apelidado na juventude de Carcará. Um de seu passatempo predileto era ouvir música, os cantores prediletos eram Nelson Gonçalves e Amado Batista.
Faleceu dia 04 de Janeiro de 2006. Foi homenageado com nome de rua, no bairro que residiu seus últimos dias de vida.
26 dezembro, 2020
Sou saudosista sim - Flávia Epaminondas
Texto: Flávia Epaminondas
19 dezembro, 2020
Origem dos Tenórios do Sul do País - Luizinho Tenório
Prêmio Melhores do Ano 2020 de Custódia
Confira como foi a cerimônia do Prêmio Melhores do Ano 2020 de Custódia, organizado pela Realiza.
Acompanhe o Instagram da Realiza:
https://www.instagram.com/melhoresdoanocustodia
15 dezembro, 2020
Um pouco sobre Edmar Sales
14 dezembro, 2020
Banda da Escola General Joaquim Inácio é Campeã em Afogados da Ingazeira
13 dezembro, 2020
Retórica Sentimental - Fernando José (Atualizado)
Gandavos - Últimas Histórias
Custódia-PE
Dezembro/2020
Retórica sentimental
Corria o ano da Graça
de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1974 quando da origem de Os Gândavos, que se
deu no final do referido ano com a peça “Loucuras
em um São João”. Uma obra adaptada pelos alunos da 4ª série do Ginásio Municipal Padre Leão, tendo como finalidade
coroar com êxito o término do curso ginasial. Conclusão obtida com muito
esforço, pois, naquela época, ensino
era coisa séria. Essa peça veio do cordel Coco verde e melancia, que sofreu sérias modificações feitas por
nós. Cada um dava uma ideia, transmudando-a em uma nova engraçada comédia. A
peça foi um retumbante sucesso, leve-se em conta que na época inexistia em Custódia
a máquina de fazer doido ( televisão) e muito menos os “whatsapps” da vida.
Naquele tempo os
meios de comunicação eram limitados, entretenimento mais ainda. Qualquer
atração artística fazia enorme sucesso (circo, cinema de 16 mm de Zé das Máquinas, shows de auditório
de Zé Melo no C.L.R.C). Tudo isso atraía muitos expectadores.
Insuflados por esse
êxito momentâneo, resolvemos dar continuidade à atividade teatral. Aí surgindo
como por acaso e de formação espontânea Os gândavos, termo descoberto
por Domingos em uma de suas
muitas viagens psicodélicas pelas páginas do “pai dos burros”, como se dizia na
época (o dicionário). As pequenas letras
do dicionário fizeram Domingos ler gângavos em vez de gândavos,
na realidade gandavos. Posteriormente
prevaleceu a palavra gândavos por sua eufonia em relação ao
hino do grupo teatral, como acertadamente relata Celêdian em seu texto.
No lusco-fusco de um
fim de tarde, inspirado pelo ocaso, Domingos compôs, em parceria com Tonho Remígio, o hino de Os gândavos, cantado antes das
apresentações por todo elenco do grupo teatral. Em seguida, o pano se abria e
começava o primeiro ato.
Entre os muitos
talentos que compunham a trupe, o que mais admirava era Domingos, por sua capacidade criativa e de improvisação, como se
tivesse vivido uma formação circense. Fraco nos ensaios e um gigante nas
apresentações (que Deus o tenha!). Lembro-me de um fato surreal na cidade de
Iguaraci: teatro completamente lotado, o ator principal tem um coma alcoólico
devido a um pileque homérico, chega carregado nos braços dos colegas minutos
antes da apresentação causando pânico geral em todos. Domingos salvou a
situação substituindo-o em atos divinos de improviso (até hoje não sei onde ele
foi buscar tanta criatividade). Com essa façanha cai o pano.
Fim do primeiro ato.
Tudo começou como uma
simples brincadeira. Fazíamos mais para nosso deleite. Tínhamos como referência
primeira o teatro dos circos mambembes que em suas peregrinações, quase
messiânicas, percorriam vilas, povoados, aldeias e pequenas cidades deixando
uma forte impressão de suas apresentações. Mesmo depois de ir embora, os bordões usados pelos palhaços no
coroamento das piadas eram repetidos pela população, como hoje se repetem os
bordões deixados pelas novelas.
Os pequenos circos que povoavam nosso
imaginário dividiam o espetáculo em duas partes: palco e picadeiro. Começava no
picadeiro com apresentação de equilibristas, malabaristas, contorcionistas, rumbeiras,
mágicos, números de trapézio (sem rede de proteção!), palhaços engraçados que
destilavam piadas picantes fazendo enrubescer o mais sisudo expectador. A
máxima conhecida era: quanto menor o circo, mais “escrotos” eram os palhaços.
A segunda parte era uma
peça teatral. Geralmente comédias escrachadas ou românticos dramalhões. As
comédias humorísticas protagonizadas pelo palhaço principal tinham começo, mas
às vezes não tinham fim. Então eles usavam um artifício bem conhecido da
plateia que era terminar a peça com fogo. Consistia num artista correr atrás
dos atores com um archote aceso. Todos saíam em debandada enquanto o pano caía.
Existiam números que
se repetiam em quase todas as trupes que chegavam. O “piano” era um caso
clássico. Quando começava o quadro, a plateia, pressentindo o que vinha,
gritava em uníssono: “o piano, o piano, o piano” e eles às vezes pegos de
surpresa, embaralhados, encaixavam um novo tema em cima. Algumas companhias sem
essa habilidade simplesmente concluíam o quadro do piano, que era engraçado,
porém muito repetido.
Pressentíamos o final
da temporada quando era anunciada a peça “O casamento do palhaço”. Sabíamos que
logo, logo o circo ia embora.
Anos depois,
conversando com o palhaço Chumbrega, indaguei sobre a repetição dos números em
todos os circos. Disse ele: “Os números são iguais, a diferença é a fascinante
habilidade de cada palhaço.”
A arte primária, bem representada
pelo circo do palhaço Pinicolino, foi
uma grande síntese dessa atmosfera mágica que não existe mais. Essa foi uma das nossas
inspirações.
Apesar de ter nascido
de forma ingênua e espontânea, Os gândavos
posteriormente foi influenciado pelo grupo teatral "Disparada"
da vizinha cidade de Sertânia ( um grupo mais cabeça, formado por jovens
idealistas universitários). Além do teatro, do qual meus dois primos fizeram
parte, o "Disparada" possuía um jornal próprio, crítico e irônico, nos
moldes de "O pasquim". Afinal, era época da ditadura.
Os alunos da quarta
série ginasial constituíam o grupo central da formação original de Os gândavos.
Além de alunos de outras séries e de professores como Jussara, que fez parte da
direção e do núcleo criativo do grupo, que eu lembre, faziam parte meus primos -
os irmãos Tonho e Jorge - Paulo de Zezinho Batista, Jéfferson, Gílson Pereira,
Pedro de Dona Pura, Carlos A. Lopes, Janete, Fátima, Soneide, Evanúzia, figurantes
das demais séries e outros dos quais não me vêm à
memória.
Após mais de quatro décadas, para meu espanto, quem sabe o
destino proporcionou um inusitado encontro: nós que fizemos parte do grupo
original! Esse momento parece mágico, tão emocionante quanto estar em atuação
num palco iluminado. Além das pessoas do grupo original (tão distantes),
autores desse imenso país (distante também) se unem sob o nome Gândavos num
encontro para mim antes impensável.
Lembro-me de uma
apresentação no colégio de Dr. Pedro. Que belas recordações!
Enquanto a peça rolava,
tinha-se o fundo musical “Rosamunde”
de Franz Schubert que dava um ar de atemporalidade ao momento. Em
seguida vieram outras peças: Rua do
lixo, 24, de Vital Santos; Morre um gato na China ou Uma janela para o céu
(Pedro Bloch) e outras que adaptamos de esquetes e de outras obras,
dentre as quais, o drama familiar que começava com a frase de Leon Tolstoi
“Todas as famílias felizes se parecem entre si, as infelizes são infelizes cada
uma a sua maneira” cujo título não consigo lembrar, pois parte dessas recordações
se perdeu nas noites do tempo, nos recônditos mais sombrios das sinapses
cerebrais. Porém algo ficou para sempre. Uma lembrança doce daqueles tempos
ingênuos que jamais poderei esquecer.
Enquanto o pano cai.
Fim do último ato.
(*) Texto já publicado anteriormente, devido a várias modificações, o autor resolveu como forma de divulgação do livro, apresentar a última versão publicada Gandavos - Últimas Histórias.
Para conhecer mais sobre Gandavos, acessar seu blog: Blog Gandavos.
A barraca de Zé de Arnô (anos 70)
12 dezembro, 2020
Governador Manoel Borba em Custódia (1917)
A passagem de Agamenon Magalhães por Custódia (1940)
Biblioteca Nacional Digital
Fundação Biblioteca Nacional
Primeira parada foi em Pesqueira, onde foi recebido pelo industrial Manoel Britto & Cia e autoridades locais. Depois seguiram para Rio Branco (Arcoverde) onde fizeram inspeção de algumas construções. Pernoitou na Fazenda de criação do Estado, naquele município.
Depois das comemorações, e homenagens por parte da classe conservadora local, inaugurou Usina de Beneficiamento de Algodão, Seção de Fomento Agrícola Federal. A Usina levou o nome do Ministro da Agricultura. Ainda foi inaugurada a Escola Braz Magalhães na zona rural daquela cidade.
09 dezembro, 2020
[Jornal do Comércio] Aos heróis da Polícia Militar