A MOÇA DA JANELA
J.Carneiro
Moça, que moça tão bela!
Tão meiga e cheia de graça
Debruçada na janela
Vendo quem na rua passa.
Eu não sei quem é aquela
Moça tão cheia de graça
Debruçada na janela
Vendo quem na rua passa
E os que passam por lá
Gostam do sorriso dela
E do seu sereno olhar.
Do belo sorriso dela
Como os demais eu gostei
E apaixonado por ela
Desde que a vi eu fiquei
Como o príncipe ficou
Quando viu a cinderela
E dela se apaixonou.
Moça, que moça tão bela!
Tão meiga e cheia de graça
Debruçada na janela
Vendo quem na rua passa.
Não me sai do pensamento
A imagem daquela moça
Por isso espero o momento
Que da janela ela ouça
Esta dolente canção
E sinta o fundo lamento
Do meu triste coração.
Quero muito conhecer
Aquela linda donzela
Para sentir o prazer
De dizer que gostei dela
E que eu quero por fim
Que ela venha me dizer
Que também gostou de mim.
Moça, que moça tão bela!
Tão meiga e cheia de graça
Debruçada na janela
Vendo quem na rua passa.
Recife, 20.11.2011
Para Dr. Zé Carneiro
ResponderExcluirÉ sempre bom ver
Prata de casa reluzir.
Com um poema belo
Vejo o doutor por aqui.
Com alegria e prazer
Venho lhe pedir
Compartilhe suas pérolas.
Esse Blog é um elo
Entre custodienses distantes
Que um dia tiveram que partir.
Jussara Burgos