Sr. Estácio de Siqueira
No século XVII e XVIII chega ao Brasil, precisamente em Pernambuco o Português Pantaleão de Siqueira acompanhado do Frei Biaquino. Pantaleão de Siqueira casa- se em Jeritaco vem para essas terras habitadas por índios na época se apossa. Suas terras eram de saco grande, a cachoeira que hoje é Caroalina que na época pertencia à Pesqueira até a beira do rio São Francisco, chegando aqui e se apossando das terras juntamente com Frei Biaquino erguem a primeira capela, que era igreja e cemitério, Igreja São Luiz Gonzaga, nessa época só eram enterrados dentro da igreja, senhores de escravos, quem tinham condições ou uma patente; e do lado de fora eram enterrados os escravos e os demais, e hoje ainda tem guardado moinho pequeno dos séculos XII e XIII.
Pequeno moinho do século XVII ou XVIII da época do escravos
Como padroeiro trouxeram São Luiz da França, sua primeira Diocese foi em Pesqueira algum tempo depois passou para Alagoas de Baixo; hoje Sertânia; e por último Custódia. Nessa capela Frei Biaquino catequizou alguns índios, aqui nasceram os filhos de Pantaleão de Siqueira. Como aqui tinha muitos pés de Carvalho assim foi batizado o sítio Carvalho, mas hoje em dia não existe mais nenhum pé dessa planta, porque a extração dela foi tão grande que terminou acabando, sendo extinta dessa região.
Pantaleão morre e é enterrado na capela, que de primeiro era no chão batido, se faziam covas rasas perto do altar e enterravam as pessoas que tinham patentes naquela época, mesmo que não fossem militares, eles compravam a patente só para ter mais autoridade.
Baraúna com mais de duzentos anos
Localizada no terreiro da casa de sr. Estácio
Localizada no terreiro da casa de sr. Estácio
Com a morte de seu pai Maria do Ó de Siqueira herda as terras, a partir daí começa a vender e uma boa parte das terras ela doa para o padroeiro São José da Fazenda Santa Cruz, onde hoje é Custódia.
Era uma época de escravidão, Capitão Lili neto de Pantaleão, era quem tinha muitos escravos, ninguém gostava dele por ele ser muito rígido, era tão do jeito que quando mandava castigar seus escravos, ele mesmo ia até lá e retalhava a bunda deles e jogava sal só por ruindade mesmo, ele era tão ruim que diziam que quando ele morresse nem a terra iria comê-lo.
Igreja foi erguida no século XVII ou XVIII pelos escravos e índios que aqui residiam
Tijolo feito por escravos, cinco vezes maior do que os atuais
Usado para pendurar velas durante festas
Lupia Carla no altar da Igreja
Imagem doada pelo ex-prefeito Belchior
Ao passar dos anos, o Carvalho foi modificando, a Igreja São Luiz Gonzaga, continua em pé apesar dos vários problemas sofridos, há quase 100 anos atrás ainda houve feiras em frente a igreja para que pudesse desenvolver, surgiu uma cidade, mas como ficava fora de rota dos tropeiros acabou não acontecendo.
A igreja do sítio Carvalho, construída por escravos libertos, vai ser demolida pelas obras da Transnordestinas, e uma escola que fica ao lado da Igreja também será destruída para dar caminho ao desenvolvimento, que os moradores chamam de “desgraça do governo”.
Nova Igreja
Numa carta comovente, os moradores do sítio do Carvalho contam que a obra da Transnordestina vai destruir um antigo patrimônio quilombola: uma pequena Igreja que foi construída pelos escravos libertos que ali se instalaram.
Localizada há 10 km do centro de Custódia, sede do município, o sítio Carvalho já conseguiu o reconhecimento como Comunidade Quilombola pela Fundação Cultural Palmares, desde 16 de maio de 2007, conforme publicado no Diário Oficial da União. O reconhecimento, no entanto, não foi seguido do processo de demarcação e titulação do território e assim ainda é chamado de sítio do Carvalho.
Obra da Transnordestina em direção a Igreja
O atraso na demarcação e titulação da terra é mais um empecilho para a permanência da Igreja. “A capelinha não é propriedade da Igreja, é particular e pertence ao proprietário da fazenda”, explica o padre Roberto, pároco de Custódia.
O antigo proprietário das terras já foi indenizado, mas a comunidade resiste e propõe que o curso das obras seja desviado para impedir a destruição da capela e da escola. Hoje não se sabe direito a idade da Igreja São Luiz Gonzaga, pertencente ao sítio do Carvalho, situada no Município de Custódia/PE tem, sabe-se assim que ele é do século XVII ou XVIII, e com algumas obras acontecendo aqui no nosso Município, como a Transnordestina, vieram vários arqueólogos, fazerem estudos, mas se sabem ou não, eles não dizem a população. Uma coisa que a população gostaria de saber para poder ficar informado da sua cultura, dos seus antepassados, mas uma coisa os arqueólogos juntamente com a população defende, que é contra a demolição da Igreja São Luiz Gonzaga ao qual a Transnordestina quer derrubar, podendo então fazer um desvio.
Sr. Edvaldo e dona Maria (esposa), zeladores da igreja
Dona Cícera, uma das moradoras antiga do sítio do Carvalho, conta com remorso a situação. Ela diz que seus netos estudam naquela escola. “Tem gente que quer que derrube, mas que construa primeira outra igreja e outra escola. Tem gente que quer que não derrube de jeito nenhum. O casal Edvaldo e Maria (presidente da Associação e zelador da capela São Luiz Gonzaga) é um dos que correm para que as coisas aconteçam da maneira certa, dentro da justiça”, explica.
Mas uma coisa é justa, a força de Deus juntamente com a população não vai derrubar o que chamamos o começo de nossa história.
Obs: Entrevista com sr. Estacio de Siqueira, o mais velho morador do Carvalho e com sr. Edvaldo (zelador da igreja), um dos poucos que tenta conservar o que pode a historia do lugar.
Autoria: Lupia Carla Rodrigues Lira
TRANSNORDESTINA – ODEBRECHT
Transnordestina: moradores de Custódia protestam contra derrubada de capela
Em um povoado, na Zona Rural de Custódia, no Sertão, a construção da ferrovia Transnordestina tem deixado os moradores apreensivos. No caminho da estrada de ferro, que futuramente vai passar pela região, está a capela São Luiz Gonzaga do sítio do Carvalho. Há mais de um ano é registrado o drama dos moradores. A capela é uma das principais relíquias dessas pessoas. Ela foi construída há três séculos.
O local chama-se sítio do Carvalho. Dona Maria das Dores, descendente de quilombolas, de 92 anos, é devota de São Luiz Gonzaga. Enquanto pôde, frequentou muito a capelinha da comunidade.
Segundo historiadores, os moradores do local são descendentes de escravos e portugueses. As terras onde fica a capela pertenceram ao desbravador português Pantaleão Siqueira. Foi ele quem doou o terreno pra que os negros construíssem o templo, que tem cerca de três séculos. Para continuar com as obras da Transnordestina, inicialmente, a idéia foi demolir a capela. Mas, os moradores se mobilizaram e denunciaram a situação ao Ministério Público Federal.
Após a denúncia, as obras estão paradas no local. O MPF (Ministério Público Federal) fez uma recomendação a empresa responsável pelo trecho da Transnordestina. A recomendação é para que o projeto sofra alterações e a capela continue de pé.
Portaria de Instauração de Inquérito Civil Público nº 17 - 2ºOF
O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL fundamentado no art. 129, III, da Constituição da República c/c ao art. 6º, VII e 7º, I da Lei Complementar nº 75/93 e art. 8º, §1º, da Lei nº 7.347/1985 e de acordo com as Resoluções nº 87/06/CSMPF e nº 23/07/CNMP, resolve converter o presente procedimento administrativo nº 1.26.003.000064/2010-07 - instaurado para apurar notícia de iminente demolição da Igreja São Luiz Gonzaga, pertencente ao sítio do Carvalho, situada no Município de Custódia/PE, através das obras da Transnordestina, executada pela Empresa Odebrecht -, em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, haja vista que o sobredito procedimento foi instaurado há mais de 180 (cento e oitenta) dias (Art. 2º, § 6º, da Resolução nº 23/2001 CNMP), sem que tenham sido finalizadas as apurações, as quais, todavia devem ser complementadas.
Assim, determina:
a) Registro e autuação da presente Portaria juntamente com o procedimento administrativo nº 1.26.003.000064/2010-07, pelo Setor Jurídico, nos sistemas de informação adotados pelo Ministério Público Federal, como ''Inquérito Civil Público'', vinculado à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, registrando-se como seu objeto: ''apurar notícia de iminente demolição da Igreja São Luiz Gonzaga, pertencente ao sítio do Carvalho, situada no Município de Custódia/PE, através das obras da Transnordestina, executada pela Empresa Odebrecht''.
b) Remessa, no prazo de 10 (dez) dias, de cópia da presente portaria à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, da Resolução nº 87, Resolução nº 23 CNMP e art. 16, § 1º, I, Resolução nº 87 CSMPF;
1. fixação da presente portaria, pelo prazo de 10 (dez) dias, no quadro de avisos da recepção da Procuradoria da República Pólo Serra Talhada – Salgueiro (art. 4º, VI, Resolução nº 23 CNMP).
Serra Talhada/PE, 12 de maio de 2011. RODRIGO GOMES TEIXEIRA Procurador da República
OBS: Inquérito que foi instaurado, pois a população local não aceita que derrubada da Igreja , afinal é uma das nossas poucas relíquias que temos.
(*) Matéria exclusiva do Blog Custódia, usar apenas sob consulta.
(*) Matéria exclusiva do Blog Custódia, usar apenas sob consulta.
Muitas saudades de meu pai, moro em Brasilia, agradeço pôr publicar História do Carvalho e ter meu pai como um dos que faz parte desta história. Muita emoção em ver meu querido pai. Luiz G Siqueira Amaral Brasilia Df
ResponderExcluirCaro Luiz,
ExcluirSou Francisco Siqueira, natural do sertão de Pernambuco, e fiquei bem impressionado com a figura de seu pai, Estacio de Siqueira, retratado na matéria sobre a igrejinha do Carvalho, no berço da outrora Fazenda Jeritacó do velho mestre-de-campo Pantaleão de Siqueira Barbosa.
Estou fazendo um trabalho de pesquisa sobre a árvore genealógica da família e, com a matéria, tomei justo interesse em saber, se você me permite, quem são seus demais ascendentes de nome Siqueira na região do Moxotó, em Pernambuco.
Meu domicílio, a exemplo do seu, é também aqui em Brasília e, neste ato, com sua permissão, lhe passo meu contato, desde logo agradecendo um eventual retorno de sua parte.
E-mail: fsiqueira.adv@gmail.com
Tel.61 99975-9375 ou 99675-1798.
Abraço.
Francisco SIQUEIRA
Caro Luiz,
ExcluirSou Francisco Siqueira, natural do sertão de Pernambuco, e fiquei bem impressionado com a figura de seu pai, Estacio de Siqueira, retratado na matéria sobre a igrejinha do Carvalho, no berço da outrora Fazenda Jeritacó do velho mestre-de-campo Pantaleão de Siqueira Barbosa.
Estou fazendo um trabalho de pesquisa sobre a árvore genealógica da família e, com a matéria, tomei justo interesse em saber, se você me permite, quem são seus demais ascendentes de nome Siqueira na região do Moxotó, em Pernambuco.
Meu domicílio, a exemplo do seu, é também aqui em Brasília e, neste ato, com sua permissão, lhe passo meu contato, desde logo agradecendo um eventual retorno de sua parte.
E-mail: fsiqueira.adv@gmail.com
Tel.61 99975-9375 ou 99675-1798.
Abraço.
Francisco SIQUEIRA
Na casa do sítio Cachoeirinha do "Seu" Cicero Jacaré, tinha um moinho similar ao mostrado neste postado.
ResponderExcluirComo eu criava muitos passarinhos e não tinha dinheiro para comprar alpiste, moí muito milho no moinho do "Seu" Cicero.
Quanto saudosismo.
Fernando Florencio
Ilheus/Ba
na fazenda do meu Tio Né, tinha um assim, minha tia fazia o fubá nele,
ExcluirEsta fazenda do "tio Né" é a mesma do Severino Roberto Né? (apelido Silvio)? Estive lá este mês ele é meu primo
Excluirquem es tu? se é teu primo, entao tu es meu primo também responde no facebook ou no email: inezolude@gmail.com
ExcluirA propósito do velho moinho, mostrado na biografia de (Luiz) Siqueira, lembro-me de que, quando eu ainda era criança, na Fazenda Acauã, localizada no hoje município de Prata (PB), na época distrito do município de Monteiro, ia de minha casa para a Casa Grande, onde morava minha avó, Maria Gonçalves. Lá, minha avó me fazia moer, em um moinho exatamente igual ao mostrado naquela foto, milho, que serviria depois para preparação de munguzá ou xerém, dependendo do resultado da moagem. Para mim, aquela atividade era uma diversão, que durava até eu me cansar.
ResponderExcluirVendo aquele moinho e depois ocomentário feito por ?Anonimous?, animei-me a narrar esse episódio de minha infância, antes de vir com meus pais morar em Custódia.
Jason Gonçalves de Lima
Ivone Siqueira disse...
ResponderExcluirTenho saudade da igrejinha, pois quando criança ia as novenas e ficava
assustada, pois falavam que ali haviam vários mortos enterrados.
Depois fui crescendo e achando interessante, um cemitério dentro de uma igreja!
Vim morar em Brasilia há 20 anos mas não esqueço dos comentários desse lugar tão marcante Pelos mais velhos.
Uma obs: Sou Ivone Siqueira,
ResponderExcluirfilha de Estácio de siqueira a que fez o comentário acima.
Obrigada pela atenção.
Parabéns ao sr Estácio Siqueira hoje é aniversário dele 83 anos de vida, que meu pai tenha muitos anos de vida e que continue lembrando os seu antepassados e que história do Carvalho seja lembrada para sempre por todos. Sitio Carvalho e Custódia merecem ser lembrados para sempre. Luiz G Siqueira Amaral. Brasilia DF.
ResponderExcluireu fiz uma entrevista dele com video, vou um dia destes publicar
ExcluirDESCUPE- EM VIM A TRAVES DE VCS PRA PEDIR AJUDA PARA ENCONTRAR UMA PARENTE MINHA CHAMADA DE ISABEL CRISTINA FILHA DE EDEVILTA POR FAVAR ELA MORA EM CUSTODIA PE IRMA DE MINHA MAE. ENTRA ENCONTATO PELO MSN EMERSO_SIQUEIRA@HOTMAIL.COM.BR MINHA MAE ESTA COM SAUDES DESCUPE POR UZAR ESTE BLOGUE.
ResponderExcluirOlha o meu pai sendo lembrado de novo, meu pai lute com muita garra e não deixe derrubar nossa igrejinha, a Igrejinha é dos Siqueira e dos quilombolas ainda existente ai no Sitio Carvalho, assim como diz o senhor o Trem que faça a curva.Luiz G Siqueira Amaral.Brasilia DF.
ResponderExcluirBem! infelizmente tenho que comunicar-lês que Pantaleão de Siqueira Barbosa foi sepultado na Fazenda Jeritacó, onde residiu com sua esposa, fazenda esta que escolheu não apenas para morar e sim para casar, viver e morrer. Esta parte da história do Pai de todos os Siqueira do sertão todos sabem e quem não sabe procure conhecer melhor a vida desta grande figura do sertão pernambucano. Existem uma serie de livros que contam bem a vida dele, e a história de muitos lugares por onde ele passou, viveu e fundou, e de seus familiares. Histórias orais são bem ricas em fatos, mas sempre devem ser investigadas a fundo para um versão mais verídica dos fatos por ela narrados. Desculpem-me! espero não ter causado nem um tipo de inconveniência por causa das contradições dos fatos postados neste blog.
ResponderExcluirBem! infelizmente tenho que comunicar-lês que Pantaleão de Siqueira Barbosa foi sepultado na Fazenda Jeritacó, onde residiu com sua esposa, fazenda esta que escolheu não apenas para morar e sim para casar, viver e morrer. Esta parte da história do Pai de todos os Siqueira do sertão todos sabem e quem não sabe procure conhecer melhor a vida desta grande figura do sertão pernambucano. Existem uma serie de livros que contam bem a vida dele, e a história de muitos lugares por onde ele passou, viveu e fundou, e de seus familiares. Histórias orais são bem ricas em fatos, mas sempre devem ser investigadas a fundo para um versão mais verídica dos fatos por ela narrados. Desculpem-me! espero não ter causado nem um tipo de inconveniência por causa das contradições dos fatos postados neste blog.
ResponderExcluirPois é, Lucas, é isso aí. Os filhos de Pantaleão de Siqueira Barbosa nasceram na fazenda Jeritacó. Um deles, Manuel José de Siqueira, o mais velho, foi fundador da fazenda Pesqueira, que é a cidade onde moro. Estou escrevendo meu quarto livro sobre a história de Pesqueira. Nele, falo um pouco de Pantaleão, seus filhos e a fazenda Jeritacó.
Excluir1- Pantaleão de Siqueira Barbosa, profissão: Mestre-de-Campo, nasc. em Entre Douro e Minho, Portugal; e Ana Leite de Oliveira (filha de Belchior Rodrigues de Abreu e Maria Madalena da Rocha). ELE: Mestre-de-campo e um dos portugueses mais famosos da Ribeira do Moxotó, em todos os tempos, sendo ele o senhor de extensas sesmarias, onde foi encravadas diversas fazendas nos municípios de Sertânia, Custódia, Inajá, Águas Belas e Buique. Essas suas terras, Pantaleão Siqueira as adquiriu em Sergipe del Rei, em 1738, ao que aqui chegou para tomar conta das mesma, que eram antes propriedade dos Padres da Congregação de São Filipe de Nery, no Recife (PE). Nelas surgiu a bicentenária Fazenda Geritacó, em 1842, onde erigiu uma pequena capela sob a invocação de Santana, em homenagem a moça com a qual casara. (Fonte: Roteiros de Velhos e Grandes Sertanejos, pag. 1151, LUIS WILSON). Pantaleão chegou as margens do Moxotó juntamente com um irmão, Manuel José de Siqueira e de outro português chamado Gonçalo Correia da Cruz. Seu irmão Manuel se fixou no local "Poço do Boi", onde erigiu um cruzeiro de madeira. Já o outro, Gonçalo, se fixou na Fazenda Algodões, próximo a vila de Rio da Barra.. ELA: Filha única.
ExcluirGostaria muito dr receber mais noticias sou Ana blandina de siqueira filha de jose otaviano de Siqueira filho de Ana blandina a qual herdei o mone ! Portanto agradeço muito mais informação da igrejinha.
ResponderExcluirObrigado Paulo e Lupia pela homenagem ao meu Avô Estácio Siqueira,ele foi grande homem e nos deixou vários ensinamentos.
ResponderExcluirEu sou o rui filho de Alencar e neto de Fernando deodato .nascido e criado no sitio carvalho moro en São paulo historia muito valiosa seu Estácio um grande homen contador de casos homen sabio
ResponderExcluirSou Márcia , é tenho muito orgulho dos meus antepassados, e tenho muito orgulho do sítio Carvalho e da sua belíssimo história .
ResponderExcluirBoa tarde. Alguém de vocês é parente de Pacifico Lopes de Siqueira, morto em 1926 na Fazenda Umburanas pelo bando de Lampião?
ResponderExcluirPantaleão de Siqueira está sepultado na antiga Igreja de Santa Ana em Jeritacó velho. Muitos livros afirmam, e pela lógica, é claro que seria lá, pois foi a terra que escolheu para viver com toda sua família até o fim da vida. Sou descendente de Maria do Ó, filha de Pantaleão de Siqueira, com orgulho.
ResponderExcluirOlá, minha gente!
ResponderExcluirSou Francisco José de Siqueira, advogado, procurador aposentado, professor de direito, filho do mesmo berço, nascido no sertão do Araripe, em Pernambuco, e hoje residente em Brasília, Distrito Federal.
Faço referência a uma pesquisa por mim realizada desde julho de 2017, há quase 7 anos, portanto, com o propósito editar um livro sobre minha família, a partir da chegada ao Brasil, em 1738, oriundo de Portugal, do mestre de campo Pantaleão de Siqueira Barbosa.
Este projeto envolve o levantamento de registros de meus antepassados, na ordem regressiva dos fatos, dos ascendentes mais próximos aos mais distantes, na forma abaixo relacionados, cujo patriarca, meu trisavô, migrou para o sertão do Araripe, por volta no ano 1850:
- meu pai: Antônio José de Siqueira, nascido em 11/12/1914;
- meu avô paterno: Manoel José de Siqueira, nascido em 5/12/1887;
- meu bisavô: Germano José de Siqueira, nascido em 27/5/1853;
- meu trisavô: Raimundo José de Siqueira, capitão da Guarda Nacional, que deve ter nascido na década de 1820-1830.
Para efeito de mera situação no tempo, meu trisavô foi presente no registro de batismo do filho Germano, ao lado da esposa, Anna Francisca dos Santos, ocorrido em 3 de junho de 1853, na paróquia de Ouricuri, sertão do Araripe, conforme dado recolhido nos livros históricos encontrados na cúria diocesana de Petrolina.
Meu trisavô, segundo a ordem natural dos fatos, advém do berço histórico da família na ribeira do Moxotó e na região confluente do rio Pajeú, como filho de um dos netos, ainda não identificado, de Pantaleão de Siqueira Barbosa, de acordo com a linha do tempo de sua terceira geração.
Por esse relato, tomo a liberdade de solicitar sua eventual colaboração, objetivando concluir minha pesquisa, já em grande parte suprida por dados históricos obtidos nos cartórios de registro civil, nos livros de assento paroquial e, também, nos processos de inventário recolhidos no Memorial da Justiça, relativos às seguintes comarcas do Estado:
- Sertânia, outrora Alagoa de Baixo;
- Custódia;
- Afogados da Ingazeira;
- São José do Egito;
- Flores, outrora Pajeú de Flores;
- Triunfo;
- Serra Talhada;
- Bodocó;
- Ouricuri;
- Araripina;
- Granito;
- Exu, outrora Novo Exu.
Sob o testemunho de meu apreço, desde já quero agradecer pela eventual colaboração de sua parte, no sentido de fornecer algum dado de seu conhecimento sobre a filiação de Raimundo José de Siqueira e Anna Francisca dos Santos, meus trisavós paternos, originários da ribeira do Moxotó e da região confluente do rio Pajeú, em Pernambuco.
Com os meus cumprimentos a todos.
Francisco SIQUEIRA
Cel. +55 (61) 99975-9375
Email: fsiqueira.adv@gmail.com