Nós costumamos prestar homenagens às pessoas que não estão mais em nosso convívio. É meio que paradoxal dizer da admiração, do respeito e do amor que sentimos por elas, se não mais nos escuta e não nos vê fisicamente. As coisas seriam diferentes, se esses sentimentos fossem externados em vida.
Custódia perdeu um símbolo de bom gosto, de personalidade forte e beleza nata. Dona Delícia, mulher extraordinária e autêntica na sua trajetória de vida. Católica praticante e de um grande amor a sua Igreja e ao seu Deus, soube viver sua história com seus altos e baixos. Foi esposa, mãe de 10 filhos, avó e bisavó. Nunca perdeu a classe de mulher elegante. Criou seu próprio estilo em pleno Sertão Nordestino; fez a diferença entre as mulheres da sua contemporaneidade.
Viver 103 anos é uma dádiva da misericórdia Divina. Esse tempo bem vivido nos mostra que Dona Delícia soube viver e para que isso aconteça com cada um de nós é necessário estarmos bem com nós mesmos.
Dona Delícia. Era uma delícia vê-la de chapéu, saltos altos, meias finas e colares enfeitando sua silhueta de mulher bonita.
Saudades,
Lindinalva Pinto Simões de Almeida
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