Custódia no meu sertão
No Nordeste brasileiro
Puxando a sua sanfona
Tinha forró e piseiro
Que saia suor da testa
E quem animava a festa?
O Zezito sanfoneiro!
Numa sala de reboco
Sobre a luz do candeeiro
Começava logo cedo
Aquele forró maneiro
Tinha farra de valor
E quem era o tocador?
O Zezito sanfoneiro!
O Guilherme na zabumba
Era exímio zabumbeiro
O outro irmão Seba, era
Bom demais no seu pandeiro
Pois a farra, era grandona
E quem puxava a sanfona?
O Zezito sanfoneiro!
O Zezé também tocava
E no bombo, era ligeiro
Antes do Zezé puxar
O fole bem verdadeiro
Essa lembrança não sai
Quem tocava era seu pai
O Zezito sanfoneiro!
Sua sanfona calou- se
Lá pelo sertão inteiro
Foi para outra dimensão
O nordestino guerreiro
No forró tinha cartaz
Agora descansa em paz
O Zezito sanfoneiro!
Marcos Silva.
Lá de Custódia PE.
São Paulo, 28/11/2021.
Nenhum comentário:
Postar um comentário