Olhos marcados pelo tempo…Reluzentes pela saudade doída. Não esquecida, adormecida apenas.
Sonhos ingratos que escaparam das mãos como grãos de areia fina. Soprados pelo vento traiçoeiro.
Mesclados de surpresas, levando apenas a certeza do querer amar a cada vez mais o amor.
Impulsiva era a paixão escondida no peito que não dominava as rédeas d’um coração ainda inocente.
Não descobrira os segredos do verdadeiro amor e morreu cedo. A ilusão que brotava do coração.
Dera sentido às palavras misturando-as com seus verbos de prosas. Apelantes ao mundo pérfido.
Andara por caminhos diversos construindo o seu próprio ninho, mas a cicatriz feita pelo o espinho do amor ainda continua A sangrar sem dó.
Extraido do livro “Olhos de Poeta“, em homenagem a essa grande mulher custodiense “Osminda Carneiro”. Publicado em 2004 por: Francisco Alves da Silva.
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