Vanise Rezende
Cascavilhando o blog – Custódia Terra Querida – deparei com o retrato de uma bela mulher, ricamente emoldurado.
O retrato é de Vanise Rezende.
A moldura, um quadro que revela a memória de uma custodiense, que a própria retratada desenhou e armou com talento e arte.
Vanise é uma mulher a quem se pode, tranquilamente, tratar como uma pessoa aguerrida, embora simples e modesta, apanágio das pessoas bondosas e altivas. Sempre gostei dela e admirei seus predicados. Foi uma batalhadora que sempre soube, com inteligência, dedicação e trabalho, enfrentar as intempéries do tempo, as agruras do mundo e se encantar com as belezas da vida. Para quem não a conhece, é filha do Tabelião Manoel Marinho de Rezende (Né Marinho) e Dona Ester Pires Resende.
Impressionou-me sobremaneira a forma como Vanise escreve. Ela escreve bem e com conhecimento de causa. Seu estilo é leve e suave como a brisa. Sua linguagem, harmoniosa e poética, encanta e fascina. Sua palavra, com força e peso, desperta e convence. Sua escrita é, ao mesmo tempo, prosa e poesia. Além disso, como ela mesma confessa, escreve por que gosta de brincar de escrever. E, se brincar já é bom, avalie gostar de brincar de escrever. É salutar!
É muito bonita e rica a sua história, Vanise. Dá gosto apreciá-la. Não queira saber o quanto vibrei em ver a sua luta e conhecer suas vitórias. Você é um exemplo de vida, que convém seja contada, para servir de bússola aos navegantes deste planeta cheio de belezas, mas, também, salpicado de incertezas e desenganos.
Sem embargo, na moldura, o que muito me desvaneceu foram os pontos em comum entre mim e você que nela se acham . Vejamos, entre outras, as coincidências. Como você, nasci em Custódia; como você, viajei de trem de Custódia a Pesqueira e lá estudei interno em colégio católico, participando de canto orfeônico; como você, fui para Recife, onde morei em Casa de Estudante; como você, fui professor e coordenador de curso universitário. Não fui do movimento dos focolares, no entanto frequentei o centro de Igarassu, participando de encontros de casais. E, especialmente, também gosto de brincar de escrever.
Este depoimento foi prestado sob forte emoção. Ele revive uma velha amizade e reconhece a inteligência e capacidade de uma mulher encantadora.
J.Carneiro
Linda homenagem a uma Custodiense. Exemplo de vida a sua história que li anteriormente em um rico texto sobre sua pessoa. Não a conheci mas,receba os meus aplausos.Família inesquecível. Abraços: LUCIA GOIS VERISSIMO.
ResponderExcluirLinda homenagem mesmo, Lúcia. Sempre admirei muito Zé Carneiro como amigo e como escritor de primeiríssima qualidade. Aqui ele fala da rica história de uma pessoa brilhante, minha irmã Vanise Rezende,que merece todas as honras e se enquadra com perfeição no belo perfil que ele traça dela.
ResponderExcluirLaíse Rezende