Irone Santos
Recife-PE
Maio/2020
Por volta de 1964 eu tinha de oito para nove anos e meu pai, que era militar, destacava em Serra Talhada (Cabo Pedro). Enquanto minha mãe ficava em Custódia, na Rua João Veríssimo, chamada de Rua da Várzea.
Toda tarde ela pedia para eu ir comprar o pão na panificadora do Sr. João Miro e dona Jovelina, nem sempre eu queria ir.
Certa vez, fui andando e brincando, pulando de academia até a venda do casal, situada na Praça Padre Leão.
Eu super empolgada, pulando, peguei o dinheiro do pão e rasguei todo no dente.
Pior não poderia chegar em casa sem os pães e muito menos sem o dinheiro.
Então segui a viagem, chegando na venda encontrei Dona Jovelina, de cara fechada e eu tinha que falar com ela, sobre o acontecido, rapidamente contei o que houve com o dinheiro.
Ela prestou a atenção e disse se virando para João Miro:
- Fale com ele.
Eu perguntei a dona Jovelina:
- Como? Ele não Escuta?
Ela disse: - Fale baixo
Eu fui falar bem baixinho e ele me ouviu, dizendo:
- Vá pegar o pão com ela.
Cheguei em casa com os pães.
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