Panorâmica do Conto em Pernambuco reúne um conjunto de obras literárias a fim de desvelar o povo pernambucano no cenário nacional, onde 114 autores, nascidos neste Estado ou que, por qualquer circunstância, vivenciaram ou vivenciam a realidade pernambucana, suas experiências históricas, seus momentos de alegria, seus anseios, suas adversidades e suas realizações. Quem se debruçar sobre este livro, ao concluir sua leitura, verificará que alcançou uma ampla visão literária de Pernambuco e do Brasil, uma vez que deste torrão também se formou, com muita luta e sacrifício, a identidade brasileira.
O município de Custódia, é citado na página 503, no conto “TIA ZAMBELÊ”, escrito por MARIA INÊZ OLUDÉ, filha de Augusto Belo e Julieta Januária, nascida em Betânia, mas durante um período residiu em Custódia.
[...] Placas era um vilarejo onde seu Pai, Zeca Diabo, trabalhava para o Ministério da Fazenda, ou seja, ele calculavas as cargas dos caminhões e aplicava o imposto. Bom, o vilarejo era um posto de gasolina, a casinha que representava o prédio do imposto de rendas, um hotel que nem merecia nome, um restaurante na beira da estrada e algumas casinhas de moradia. Pra dizer que nem cemitério tinha, que morria era levado para ser enterrado e Arcoverde onde o cemitério era de primeira, Placas era o lugar onde o Judas perdeu as botas, cruzamento das fronteira entre Pernambuco e Bahia. Com estradas que iam de Triunfo, Custódia, Recife, Algodões e Piutá. (Oludé, pág. 504)
[...] O Tio Né ficou com pena e levou a Marreta de quatro anos e Mocinha de treze a nos para o sítio dele, situado perto de Custódia. (Oludé, pág. 512)
Produto disponível no site da LIVRARIA SARAIVA
Enviado por JOSÉ SOARES DE MELO
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