foto: Nadieth Medeiros
Por Miguel Pedrosa
Imponente tua torre se eleva, implorando dos céus os seus mistérios, de tua nave emana o refrigério para as almas famintas e sedentas, buscadoras de luz que se contentam com o perdão que vem do confessionário, não importa se vil ou perdulário, angariam de Deus a sua bênção.
Pensamentos de mentes insondáveis, dos mistérios de virgens seduzidas, e os deslizes fatais de muitas vidas, resultaram em atos anulados, em resposta aos apelos confessados, conteúdos de puros sentimentos, assinados pelo arrependimento, saneando os efeitos do pecado.
E às 18h, a hora das batidas em compasso sereno e respeitoso, o teu sino em ritmo melodioso, lança em tudo um manto sacrossanto. É a hora daquela Santa e Santa, a esposa daquele ser sereno, Mãe sagrada do Cristo nazareno, que dos anjos herdou o doce encanto.
E assim na imponência dessa torre que implora dos céus os seus mistérios, és ainda o santo refrigério para as almas famintas e sedentas.
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