Através deste espaço aberto, quero lembrar uma pessoa que foi amiga e fez gênero de cupido para os casais enamorados de Custódia à época.
Carolina Pinto ou Dona Calú, irmã do espirituoso Floriano Pinto (in memorian) era donzela com seus quase setenta anos de idade e de uma beleza própria. Não casou, talvez, porque não encontrou sua cara metade. Com seu carisma e a sua solidão eminente, conquistava a todos. Possuidora de uma voz mansa, porém, firme, apesar da sua deficiência visual, nada lhe afugentava. A fé era a mola propulsora das atividades diárias. Interessante era a disponibilidade para rezar nas segundas-feiras e aos sábados. Era sagrado rezarmos o Ofício da Imaculada Conceição, impreterivelmente às 18 horas, em sua residência, na Rua da Várzea, vizinha a casa dos meus pais. Lá, rezávamos todos de joelhos e como ela não enxergava, mamãe era quem fazia a leitura das orações; meus irmãos e eu fazíamos o coro.
Esse legado de fé e religiosidade marcou nossas vidas. Tanto é que minha irmã Lélia é freira. Hoje, após tanto tempo, ainda sabemos a oração do Ofício decorada.
Um abraço,
Lindinalva Pinto.
Lindinalva.
ResponderExcluirCerta feita um "anônimo" colocou um comentário neste espaço, criticando que "este blog só publica coisas do tempo do ronca".
Respondi ao mesmo que:Quem não tem história pra contar, não viveu, vegetou.
Abraços
Fernando Florencio
Ilheus\Ba