Sertão - Plínio Fabrício
Arte Gráfica - Plínio Fabrício
Arte Gráfica - Plínio Fabrício
De solo seco e selvagem
Sou sol e sou tempestade
Sou forte, quão o meu povo
De tão infinita vontade
És, tão perto e tão distante
Porque mãe!? Tu me escondes?
Sou belo, rico, uma fonte
Cristalina exuberante
Alma rica e contente
Povo alegre, mas carente
Mas que canta todo dia
Povo que nunca se rende
Sou o berço da tua história
De sol quente abrasador
Lugar da arte, da cultura
Que amena e afaga a dor
Sou tua alma, és minha mãe
Mesmo me dizendo, "não!"
Mas, mãe!? Quais são teus filhos?
Afinal, que pensa, então?
Sou contraste de belezas
Sou alma que aqui vos fala
Se arrancas e tu me calas
Rasgo em ti a tua alma.
Somos todos filhos teus
E não filhos de plebeus
Mas, rude se fôra assim
Arrumamos outra mãe e fim.
Perderá a sua origem
Seu coração, sua vez e voz
Então pagará justa dívida
Tirada quinhentos anos de nós.
Plínio Fabrício
13/02/2023
Obg Paulo! Por divulgar cultural, história, etc. Muito bom ser teu parceiro. Valeu 🎸🙏 (Plínio Fabrício).
ResponderExcluir