Primeiramente, aviso aos navegantes, que este texto não tem coloração político partidária. Ele parte de uma indignação presenciada e vivenciada por mim, na última Festa de São José, nosso padroeiro. Eu disse ÚLTIMA. Não sou futurologista, mas, o futuro da tradicional festa é mesmo sombrio. Não vejo outra perspectiva, se não houver uma atitude providencial e política do gestor público atual. A forma encontrada pela administração municipal já há alguns anos, retirando a festa do centro, atende e contempla principalmente só um seguimento da sociedade: A juventude e fãs das mega bandas de forró. Não existe festa de padroeiro ou padroeira de qualquer cidade, que não realize eventos em seu centro, na praça da matriz.
Nos últimos anos, Custódia teve um crescimento vertiginoso, tanto populacional como geográfico. Portanto, entendo perfeitamente a impossibilidade de aglutinar toda uma população festiva em nossa Praça Padre Leão. Porém, seria de bom alvitre, a criação no próximo ano de dois pólos festivos. Resolução já adotada em várias cidades que passaram por esse problema. A festa do nosso padroeiro São José, tem um grande simbolismo para as famílias que alicerçaram as tradições em nossa cidade. Não se pode achar que basta a quermesse paroquial no centro para permanência dessa tradição. Paralelamente aos grandes shows no parque de exposição, é necessária a existência de shows com menor porte no centro da nossa praça principal.
Seriam bem vindos artistas do porte de Flávio José, Maciel Melo, Petrúcio Amorim, Josildo Sá, Anchieta Dali, Jorge de Altinho, Irah Caldeira, Cristina Amaral, César Amaral, Nádia Maia, Quinteto Violado, Clã Brasil, Antônio Marinho, Jessier Quirino, Som de Madeira... só para citar alguns que me vem na cabeça nesse momento. Sem esquecer, é claro, a banda de pífano e o autêntico trio de forró pé de serra que fazem parte desse nicho.
Esse é um apelo isolado, mas, vi a frustração estampada no rosto de muita gente da nossa Custódia. Senti que queriam a festa de volta às suas origens e que poderiam ter escrito esse humilde, mas sincero texto. É um apelo: Não deixe morrer uma tradição de mais de oitenta anos.
Nos últimos anos, Custódia teve um crescimento vertiginoso, tanto populacional como geográfico. Portanto, entendo perfeitamente a impossibilidade de aglutinar toda uma população festiva em nossa Praça Padre Leão. Porém, seria de bom alvitre, a criação no próximo ano de dois pólos festivos. Resolução já adotada em várias cidades que passaram por esse problema. A festa do nosso padroeiro São José, tem um grande simbolismo para as famílias que alicerçaram as tradições em nossa cidade. Não se pode achar que basta a quermesse paroquial no centro para permanência dessa tradição. Paralelamente aos grandes shows no parque de exposição, é necessária a existência de shows com menor porte no centro da nossa praça principal.
Seriam bem vindos artistas do porte de Flávio José, Maciel Melo, Petrúcio Amorim, Josildo Sá, Anchieta Dali, Jorge de Altinho, Irah Caldeira, Cristina Amaral, César Amaral, Nádia Maia, Quinteto Violado, Clã Brasil, Antônio Marinho, Jessier Quirino, Som de Madeira... só para citar alguns que me vem na cabeça nesse momento. Sem esquecer, é claro, a banda de pífano e o autêntico trio de forró pé de serra que fazem parte desse nicho.
Esse é um apelo isolado, mas, vi a frustração estampada no rosto de muita gente da nossa Custódia. Senti que queriam a festa de volta às suas origens e que poderiam ter escrito esse humilde, mas sincero texto. É um apelo: Não deixe morrer uma tradição de mais de oitenta anos.
Jorge Farias Remígio.
Março/2013
Março/2013
(*) Todo e qualquer texto publicado não reflete necessariamente a opinião deste blog. Refletem apenas a opinião do autor.
concordo com esse texto seria muito bom se administração atual fizece desse geitinho ai tem que darespaços a essas bandas ai tb que o paulo citou e tb acho que a criação do noo patio de eventos por tras do clrc vai ser muito bom para o nosso municipio deixando o pack de exposiçoes apenas para acontecer a exposição no mes de setembro que tb é uma das tradiçoes do nosso municipio.
ResponderExcluirJorginho.
ResponderExcluirNão se surpreenda se alguém, referindo-se ao seu comentário postar uma resposta o classificando de "careta" fora de época e em desacordo com a atualidade.
É o profano avançando com passadas largas sobre o sagrado.
Nas eleições já proibiram mega-festas nos comícios.
Na sua opinião com a qual concordo literalmente,
nem de longe imagino quem teria coragem de por em prática sua efetiva e justa reivindicação, colocando cada qual no seu quadrado.
Acrescento ao seu comentário, minha indignação pelo fato de se levar a efeito uma festa desta pujança, dispendiosa e imprópria nesta fase de tristeza que se abate sobre o povo nordestino com esta terrível estiagem na qual o nosso caboclo está perdendo o pouco que tem de bens materiais, perdendo inclusive a esperança com os homens públicos.Além de perder a dignidade, pois a fome negra e feroz leva ao aniquilamento moral o nosso povo.
Complementando, uma festa deste calibre se justifica pela passagem do aniversário de emancipação politica da cidade.
ResponderExcluirJustifica-se mais ainda, porque naquela data não existe nenhum outro evento relevante em paralelo, como a liturgia de São José.
Fernando
Ilheus/Ba
Conversando hoje, dia 24, com nossa amiga e conterrânea, que ama esta cidade mais que tudo, Zezé do Amaral França, a mesma destilou toda a sua preocupação sobre o futuro da festa do nosso Padroeiro Maior, totalmente descaracterizada.
ResponderExcluirDoravante, desmotivada como está, poderá não aparecer mais em Custódia durante as futuras festas de São José a se manter a atual conjuntura. Este avanço do profano sobre a religiosidade católica apostólica romana,gerando o meteórico crescimento dos pentecostais e o pouco empenho de quem deveria manter acesa a chama do cristianismo - os padres - pode ter sido um dos motivos da renúncia do Papa Bento XVI.
Fernando Florencio
Ilheus/Ba
Concordo com Jorge.
ResponderExcluirNós custodienses que moramos fora sempre gostamos de ir na nossa cidade na Festa de São José, essa festa jamais deveria ter deixado de existir no centro da cidade, as pessoas que não tem interesse por essas bandas gostariam que voltasse a festa de rua com barracas, um palco entre as duas praças, onde as pessoas pudessem chegar a pé, a festa com as bandas que servem aos jovens e quem gosta e pode se deslocar do centro, beleza, continua. O que nos entristece é que 11 horas a quermesse do padre acaba, ficando as pessoas sem opção.
É uma questão cultural preservar as festas populares.