04 julho, 2012

Jânio Queiroz é citado em matéria da Livraria Saraiva



Homem X Mulheres: as diferenças ainda rendem bons livros Publicado em 10. 06. 2011

Livros de autoajuda ensinam como administrar as diferenças entre gêneros.
Por Natasha Ramos

O tema já foi tema de diversas pesquisas. Se para alguns estudiosos essas diferenças têm base genética, para outros, há fatores diversos envolvidos, principalmente os que dizem respeito ao comportamento. A psicologia popular estabeleceu algumas características próprias de cada gênero, como os homens são mais rápidos no raciocínio matemático, enquanto as mulheres são melhores com as palavras; eles são mais objetivos, elas, mais emotivas; eles são de exatas, elas de humanas. Para além da explicação científica, esta é uma discussão que está longe de ter fim. E isso se reflete no número crescente de publicações acerca do assunto.

Desde o clássico Homens São de Marte, Mulheres São de Vênus (Rocco), do psicólogo John Gray, lançado em 1992, até livros mais recentes como Mulheres São Loucas, Homens São Estúpidos (Nova Fronteira), do casal de roteiristas Howard J. Morris e Jenny Lee, lançado neste ano, são inúmeras as obras já publicadas que tentam explicar essas diferenças e ensinar como administrá-las para viver bem com o sexo oposto.

 “O entendimento desse nicho de mercado levou a editora a apostar neste tipo de leitura que discute relacionamento interpessoal entre homem e mulher, criando um catálogo com autores e pontos de vista diversificados, atendendo a diferentes necessidades dentro deste mesmo contexto”, diz Carla Rabetti, Coordenadora de Marketing e Comunicação da Editora Novo Século, que, para compor o catálogo desses livros, optou por autores de diversas áreas, para atender a públicos de diversas faixas etárias.

“Temos médicas, como Cibele Fabichak, que avalia esta relação homem/mulher do ponto de vista biológico; jornalistas que avaliam a questão de um ponto de vista mais histórico e social, como é o caso de Fábio Brunelli; até chegar a pesquisadores como Eduardo Nunes, que iniciou suas obras após realizar pesquisas para um programa de televisão voltado para relacionamento, e Jânio Queiroz, especialista em comportamento humano. Sem esquecer aqueles que são protagonistas de sua própria história, compartilhando suas experiências pessoais, como é o caso de Evandro A. Daólio”, conta Carla.

Sem dúvida, esse é um assunto que desperta o interesse de boa parte das pessoas. No entanto, é notável uma procura maior por esses títulos pelo público feminino, que está sempre em busca de entender o que se passa na mente masculina. “Oitenta por cento dos leitores desses livros são mulheres”, afirma Marcos da Veiga Pereira, diretor da Sextante. 

“O Brasil não detém grandes pesquisas consolidadas, mas os perfis de consumidores evidenciados em nossas principais livrarias indicam as mulheres, dos 16 aos 40 anos, como o principal público leitor desses títulos”, confirma Neila Name, diretora editorial dos selos Agir e Nova Fronteira, cujas vendas de títulos desse segmento no mercado editorial representam cerca de 18% e vêm crescendo a cada ano.

“Durante décadas, a sociedade e a igreja exerceram forte pressão sobre a sexualidade feminina, e a mulher era vista como um ser puro, sublime e não erotizado. No entanto, aquela mulher frágil e dependente do século XX não existe mais e a mulher do século XXI é a mulher que encontrou sua emancipação e liberdade sexual e se sente muito mais à vontade em consumir informação sobre sexo e relacionamento. Esta mulher está muito mais livre e interessada em conhecer seu próprio corpo, suas emoções e suas interações com o sexo oposto”, explica Carla Rabetti, da Novo Século. 

Este fator de mudança social gerou uma nova demanda de mercado tanto para as mulheres que se sentem à vontade e, cada vez mais, curiosas para conhecer o universo masculino, quanto para os homens que estão aprendendo a lidar com este novo perfil do comportamento feminino.

O primeiro livro sobre o assunto publicado pela Sextante foi Por que os Homens Fazem Sexo e as Mulheres Fazem Amor, de Allan e Barbara Pease, que, desde 2000, quando foi lançado, até agora, já vendeu mais de um milhão de exemplares.

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