Letra: José Melo – Música: Zé Caboclo de Custódia
Ai que vontade danada
me aperreia o coração
De voltar lá pra Custódia
no primeiro caminhão
e rever a minha terra
e abraçar o meu rincão
Já com dois anos distante
da minha terra querida
sem ver os meus parentes
to perdendo a minha vida
vou sonhando dia e noite
com o dia da minha ida
Quando eu chegar em Custódia
Vou correndo pro Sabá
Tomar um banho na fonte
com uma caninha do bar
tira gosto de laranja, caju e umbu-cajá
Vou tomar uma lapada
Lá no bar de sêo Chiquim
Com uma costela de porco
Que ele faz para mim
e falar da vida alheia
na esquina de seo Joaquim
Vou também rever a feira
e as barraca de café
e comprar laranja doce
na banquinha de mazé
comer xerém em Pretinha
e depois tomar rapé
Passo no café da hora
e vou na feira do gado
olha bode, porco e vaca
recordar o meu passado
Só lembrando de Custódia
me sinto mais animado
Vou tomar uma lapada
Lá no bar de sêo Chiquim
Com uma costela de porco
Que ele faz para mim
e falar da vida alheia
na esquina de seo Joaquim
Vou também rever a feira
e as barraca de café
e comprar laranja doce
na banquinha de mazé
comer xerém em Pretinha
e depois tomar rapé
Paulo, a letra original é exatamente a que foi gravada. Explico: quando fiz a letra, passei para Zé Caboclo o texto, e não me preocupei em guardar uma cópia pra mim. Quando tentei lebrar a letra, refiz de forma diferente, por ter esquecido parte da mesma. Portanto, está feito o reparo: a letra original é a que foi gravada mesmo.
ResponderExcluirJosé Melo
Muito bem, Zé Melo.
ResponderExcluirQue letra gostosa de ler! Os versos nos conduzem à nossa terra e nos fazem sentir mesmo uma "vontade danada", que "aperreia o coração", "de voltar lá
ResponderExcluirpra Custodia no primeiro caminhão". Belos versos que emocionam!
Parabéns, senhor poeta!
Laíse Rezende