Organizado por Eliete Ferre, foi lançado
no Recife, dia 30 de Setembro de 2011, na Prefeitura de Olinda (Amparo) e na
Caravana da Anistia (Assembléia Legislativa), o livro 68 A GERAÇÃO QUE QUERIA
MUDAR O MUNDO, com relatos de episódios ocorridos desde 1964 até a abertura
política - nas reuniões, na militância, nas manifestações, nas discussões, na
prisão, nas ações armadas ou não, nos treinamentos, na clandestinidade, no Brasil
ou no exterior, no exílio.
Será publicado pelo Ministério da Justiça, e
incluído no Projeto Marcas de Memória da Comissão de Anistia. O diferencial do
livro caracteriza-se pela revelação do lado humano e afetivo daqueles que não
aceitaram a prepotência do Golpe de 64, concebido e engendrado nos Estados
Unidos.
São descritos acontecimentos interessantes de
que o autor tenha participado ou que tenha presenciado. Episódios, momentos
íntimos; aquilo que se conta quando se está em uma roda de amigos; aquilo que
ainda não foi narrado; aquela circunstância singular que o colaborador
vivenciou ou a que tenha assistido; fragmentos relevantes da nossa vivência na
luta por um Brasil melhor.
No total 100 colaboradores. 100 personagens,
mais de 170 relatos. Cada página é um testemunho vivo de eventos autênticos,
pequenos detalhes, retratos instantâneos de um período que marcou nossa
geração, indignada com as arbitrariedades estabelecidas pelos golpistas. (...)
A artista plástica Inez Oludé participou com
três contos, narrando sua prisão na Argentina durante esse
período. Entre seus contos, faz narrativa sobre período em que residiu em Custódia.
Quem tem menos de 50 anos, seria bom que lesse esta história recente do Brasil.
ResponderExcluirZuenor Ventura, partícipe ativo do movimento publicou quase tudo no seu: 1968 O ANO QUE NÃO TERMINOU.
Fernando Florencio
Ilheus/Ba