Dois Poetas de Custódia: Quatro Glosas do novo Cordel

Custódia de Luizito
De Ernesto, de Djalma,
Onde Nemias foi mito
Belchior mostrava calma,
És Custódia de João Miro
De Zé Esdras que admiro,
Entre outros governantes;
Muitos nessa trajetória
Modelaram tua história,
Hoje estás melhor que antes.

Matuto  Izaias  Moura:
Poeta  Cordelista:
Custódia   PE:

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Custódia da mamãe Ana
Da minha vovó Zulmira
Cidade pernambucana
Da família Góis e Lira.
Tantas famílias do bem
Que lá em Custódia tem
Pra falar eu sei de cór.
Custódia tu foi fazenda
Hoje és uma linda prenda
Cada dia és bem melhor.

Marcos Silva.
De Custódia/ PE.
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Custódia  beleza  rara
Do  INGÁ  ao  QUITIMBÚ,
De  MARAVILHA  a  CAIÇARA
De  SAMAMBAIA  ao  PERU,
São  belas  tuas  rodagens
De  deslumbrantes  imagens,
Custódia  cidade  mil;
Rainha  do  meu  sertão
Musa  do  meu  coração,
És  a  melhor  do  Brasil.

Matuto  Izaias  Moura:
Poeta  Cordelista:
Custódia   PE:
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Custódia do belo Ingá
Do Oitis e do Lamarão
Tem a Serra do Sabá
Cravada naquele chão.
No solo pernambucano
Tem Mata Verde e Caetano
Sítio Engenho e Catolé.
Riacho do meio, Barbosa
Tem poesia, verso e prosa
E a matriz de São José.

Marcos Silva.
De Custódia/PE.
São Paulo, 16/09/23.