Texto:
José Melo
Recife-PE
Setembro/2020
José Melo
Recife-PE
Setembro/2020
Hoje, é o aniversário das muitas Custódias. Da Custódia da Fonte de Sabá, recanto poético e de uma paisagem rusticamente bela; Custódia da Tambaú, orgulho dos Custodienses; Custódia do Café da Hora, ponto de encontro dos madrugadores da cidade de antigamente; Custódia de sua feira, incomparável pelo dimensão e diversidade de produtos nela expostos; Custódia da Rua da Várzea, recanto que abrigou a primeira fábrica de tanino da América do Sul; Custódia de seus bacamarteiros, que preservam a cultura local; Custódia do samba de côco, das toadas e aboios dolentes de vaqueiros; Custódia de artistas anônimos que preservam o verdadeiro Forró Pé de Serra, e daqueles que se projetam no cenário artístico regional e nacional; Custódia das memoráveis festas de São José; do São João autêntico, festejado anualmente em todos os sítios e fazendas; das festas de fim de ano, com a população enchendo a Praça Padre Leão, durante várias noites; das missões religiosas do Capuchinho Frei Damião, das missas e procissões que ainda hoje congregam milhares de fiéis. Custódia dos desfiles cívicos de 07 e 11 de Setembro, com a estudantada garbosa acompanhando a Banda Marcial Mauro César; Custódia dos profissionais famosos, que contribuíram para o seu crescimento: Mestre Ozório, na marcenaria; João Prefeito na mecânica; Duda Ferraz, na mecânica, eletricidade e muitas outras atividades; Toinho de Osório, na construção Civil; inúmeros profissionais que fizeram a história da indústria de calçados, os famosos sapateiros: Zé de Zaqueu, Cláudio Moisés, Israel, Manoel, Raimundo, Vavá, Alípio, Nezinho, e tantos e tantos outros que se torna impossível lembrar todos; Custódia da “Duas Américas”, a primeira “rádio” da cidade; Custódia de tantas figuras populares inesquecíveis: Zé Preto (do oito baixos), Pedro Dotô, os Gino (numerosa família do Alto), Paulino Caititu, Iôiô, Mila, Luiz Maraváia, Doca, Luiz Doido, e tantas pessoas que fica impossível citar todas; Custódia dos carnavais inesquecíveis: dos blocos do Cariri, de Alaíde, de Zé Motorista, das Canções carnavalescas “O Carcará” e “A Volta do Carcará”; dos craques do futebol, Toreba, Branco, Pelado Zequinha de Mestre Alfredo, Edmundo, Alfredo, Brasília e muitos outros.
Essa a Custódia que hoje completa mais um ano de sua emancipação política, trilhando caminhos que a levam a um futuro promissor. Sempre amada, adorada, idolatrada por seus verdadeiros filhos.
Parabéns, Custódia, rumo ao seu Centenário!!!
Parabéns Custódia, parabéns Zé Melo pelo belo texto, cheio de detalhes e lembranças que enriquecem a história do município.
ResponderExcluirObrigado Joaquim. Não por omissão, mas pelo pouco tempo disponível deixei de listar inúmeros outros personagens e fatos importantes de nossa terra. Mas não queria deixar passar em branco essa data tão importante para mim, e publiquei o que deu
Excluirpra fazer. J. Melo
Lindo texto, bela homenagem!
ResponderExcluirÉ essa Custódia ai que nasci, conheci tudo isso que você relatou...é nela que pretendo viver até o fim dos meus dias...
Amo minha terra.
Parabéns, Zé Melo!
Parabéns custódia hoje comemorando mais um ano de emancipação minha querida terrinha que me viste nascer crescer e muitas coisas boas que eu me distraia hoje moro distante dê ti maís nunca me esqueço dos velhos tempos sem falar que esqueceram de citar o nome do meu saudoso papai seu Dezinho que vendia em seu carrinho laranja, castanha, macaúba, amendoim 🥜 e etc.mesmo assim gostei de ver esse lindo texto aqui fica Clemilda Aureliano, são Mateus são Paulo...
ResponderExcluirMoro em Brasília há 7 anos ,amo a minha cidade foi aí que iniciei minha carreira como Enfermeiro e hoje sou empresário em Brasília e concursado,graças a Deus e as oportunidades que tive em minha cidade querida . Parabéns Custódia 95 anos de história.
ResponderExcluirAss.Jonathan David Amaral Fernandes
Muito bom Zé Melo, Parabéns pelo Aniversário 7 de setembro, Custódia é nossas lembranças de infância, nossas recordações afetivas e emocionais, é também a Memória das Missas do Galo nas Noites de Natal onde uma moeda fazia os Anjinho balançarem as cabeças, também da Barraca de Zé de Arnold amanhecia o dia tocando Natatali, ou lançamentos de Roberto Carlos,e que sabiamos que impreterivelmente na hora da Ceia deveríamos estar em casa.
ResponderExcluirBelas recordações!
ResponderExcluirEdinha Gois
Esse seu texto, Zé Melo, é primoroso, o que já é rotina constatar no que você escreve. Fico sempre emocionada com as lembranças que você traz de uma forma tão bonita nos seus preciosos registros. Sugiro que você acrescente nele o que, pela pressa, não foi possível fazer, e oportunamente republique, para nos presentear com os ricos e importantes fatos e personagens que o pouco tempo impediu você de incluir. E reforço aqui o meu desejo de ler o seu LIVRO contendo toda a sua rica produção literária. Parabéns!
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