No mês de setembro, os alunos do EREM José Pereira Burgos, participaram do PROJETO CUSTÓDIA MAIS VERDE, sob coordenação do professor e idealizador Vinícius Melo. Em diversos pontos da cidade, foram plantadas mudas de Ipê Amarelo e Caroá.

Ela tem um indicativo que nos leva ao ano de 1957.
As pedras de calçamento (paralelepípedos) empilhadas na praça.
Esse calçamento do centro da cidade, começou a ser executado no ano de 1957, na administração de Luiz Epaminondas Nogueira de Barros, eleito em 1955 e assassinado no início do mês de dezembro de 1957 no curso do seu mandato.
O vice Prefeito, Adauto Pereira assumiu a prefeitura, concluindo o calçamento.
No primeiro plano, a Praça que inaugurada no governo de Inocêncio Lima, levou o nome 04 de outubro.
Não sei dizer se homenageando o dia dos animais e da natureza, criado na Itália no ano de 1931. Anos depois o nome da Praça mudou para Vinte de Julho, em homenagem ao dia de nascimento de Ernesto Alves Queiroz, prefeito de Custódia por três vezes.
Em setembro de 1978, durante as comemorações do cinquentenário da emancipação política da nossa cidade, a praça ganhou o nome de Praça Ernesto Queiroz. Seguindo, Rua Dr. Manoel Borba, que governou o Estado de Pernambuco de 1915 até o ano de 1919. Esteve em Custódia de passagem, em dezembro de 1916.
No final da foto, a esquerda, vemos o Grupo Escolar General Joaquim Inácio, construído na administração do governador Alexandre Barbosa Lima Sobrinho 1948-1951.
O prefeito nessa época era Ernesto Queiroz, filiado a UDN. O governador que era do PSD, tinha atendido duas reivindicações do prefeito, a construção do açude da Boa Vista e o campo de pouso, onde hoje fica o Bairro de São José.
Para contemplar o corregilionário político local que era do PSD, José Pires Ferreira, conhecido por Zuzu Pires, e a seu pedido, construiu o Grupo Escolar General Joaquim Inácio e a Cadeia Pública, onde funcionava também a Delegcia.
informações de Jorge Remígio
A justa indicação do nome de Dona Rosa Góis para a Biblioteca é o reconhecimento de anos de trabalho em prol de uma educação de qualidade. A escolha de seu nome revigora a nossa memória no que tange a essa dedicação e devoção desta grande mulher. Nasceu no dia 12 de junho de 1912, custodiense de berço, com raízes fincadas nessas terras do Padroeiro São José. Trazia no mais profundo de seu âmago o amor pela educação. Filha do Sr. Aureliano Simplício de Góis e da Sra. Francisca de Góis. Viúva do Sr. João Veríssimo, foi mãe de um casal de filhos: Lúcia Góis e Luciano Góis.
Sempre disponível à sua missão: educar e educar. Quando estava na escola, não se preocupava com o tempo. Trabalhava conforme o tempo lhe dispunha.
Neste doze de setembro, estiveram presentes neste evento: sua filha Lúcia Góis, seu esposo Geovane e a família Góis, a gestora e toda a equipe do EREFEM. Também estavam presentes um ex-aluno, Arnaldo Almeida, que teve Dona Rosa como sua primeira professora, além de amigos que vieram prestigiar esta linda homenagem. O pano da placa foi retirado com o objetivo de revelar a bela homenagem a Dona Rosa Góis, que será eternizada neste espaço físico, onde se proporciona o acesso ao conhecimento, sem dúvidas, o maior valor cultural para o aluno. Toda e qualquer biblioteca tem trânsito democrático, o que a torna grandiosa. Ah, quantas boas lembranças de um tempo que marcou as nossas vidas. Este gesto de reconhecimento da direção foi brilhante. Benigna e sua equipe merecem aplausos. São nesses registros da história que ficam nossas doces lembranças: as marcas de carinho, respeito, empatia e amor que Dona Rosa nos dispensava, registradas como digitais que nunca se apagam. Essas marcas estão nos jardins, nas salas de aula, na biblioteca, no laboratório, no palco, na secretaria, na direção, na quadra e na cozinha. Mesmo com a ampliação da escola, vemos que elas continuam vivas em nossas mentes.
A história da educação na vida de Dona Rosa me recorda a célebre frase de um dos intelectuais mais conhecidos de seu tempo, Dom Pedro II, Imperador do Brasil no século XIX, que disse:
"Se não fosse Imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e prepará-las para o futuro."
Essa frase corrobora a importância do professor em todos os confins da terra. Este processo que conduz o aluno ao conhecimento não é fácil. Contudo, se bem trabalhado, ele irá retirar as pedras encontradas e descobrirá que o terreno é fértil e promissor.
Uma vez professora, eternamente professora.
Lembranças que nos marcam e nos ensinam.
Eu tinha doze anos e estudava na Escola General Joaquim Inácio, onde Dona Rosa era a diretora. Era bonito ver a escola caminhar com tanta disciplina. Tudo muito limpo e organizado. A entrada central ficava na Avenida Doutor Manoel Borba. Hoje, o acesso central fica na Avenida Aparício Feitosa. Os jardins eram um convite para entrar e ver a beleza da natureza sendo bem cuidada, e ver ainda o processo educacional direcionado ao desenvolvimento.
Sete horas da manhã. Todos esperando os portões abrirem. Hora de concentração total. Momento cívico. Professores e alunos, apostos para o Hino e hasteamento das bandeiras. Dona Rosa, como sempre, muito atenta. O coral, composto por várias vozes, dava a certeza de um espetáculo.
O desfile de 7 de setembro, a Independência do Brasil, era um dos dias mais importantes da minha vida.
E foi em 7 de setembro que aconteceu um fato que nunca esqueci.
Os preparativos para esse evento começavam com antecedência e, como o comércio de Custódia não tinha muitas opções, era necessário comprar tudo com bastante antecedência. Assim, todos se apressavam nas compras. Mamãe comprou tudo certinho para seus nove filhos, mas não percebeu que faltavam dois pares de meias brancas.
Os dias passaram. As fardas já estavam prontas. Saias de pregas bem passadas. Na época, não havia ferro elétrico; algumas roupas, no estilo das saias, eram colocadas embaixo do colchão para não amassar. O dia seguinte seria 7 de setembro, e mamãe se preocupou com nossas meias. E agora? Será que no comércio ainda havia meias? Chegando à loja, pediu dois pares de meias brancas, tamanhos 10 e 12 anos. A atendente disse que encontrou apenas um par branco e, depois de procurar muito, achou um bem clarinho. Mesmo assim, mamãe comprou, sabendo que não ia dar certo. Ao chegar em casa, nos mostrou, dizendo: “Uma de vocês não vai desfilar.” Percebi que minha irmã ficou triste, então optei por usar as meias diferentes. O grande dia chegou, 7 de setembro. Tudo pronto. Seguimos para a escola. Eu estava bem bonitinha. E ao chegar, percebi que os alunos olhavam para os meus pés. Comentei com minha irmã e com a amiga. Meu coração disparou, mas não desisti de desfilar. Não demorou muito e Dona Rosa apareceu pedindo que todos se organizassem em fila. Senti uma mão leve tocando meu ombro e uma voz suave, como se soprasse no meu ouvido.
Era Dona Rosa. Eu gelei.
Ela disse: “Nenê, me acompanhe.”
Na diretoria, ela pediu que eu sentasse. Minhas pernas tremiam muito. E, num gesto de carinho, perguntou:
“Como estão seus pais?”
Respondi que estavam bem.
Perguntou ainda se eu me lembrava dos avisos sobre o fardamento escolar.
Respondi que sim. E, com uma voz singela, disse:
“Hoje você não vai poder desfilar. Suas meias não são brancas.”
Ninguém me disse, eu vi. E, num murmúrio doído, murmurei: “Misericórdia!”
Ela percebeu meu descontentamento por não poder desfilar. A tristeza estava estampada no meu rosto.
E ela disse: “Entenda, Nenê, fica difícil para mim. Eu não posso abrir exceções para você e trair minha consciência, trair a confiança das mães, dos alunos e de todas as pessoas que estão assistindo ao desfile.”
Eu justifiquei dizendo que mamãe não tinha culpa. Ela pediu que não fosse ao desfile e, desobedecendo, fui por amor ao 7 de Setembro. Peço desculpas! Ela chamou um funcionário e pediu para me acompanhar até minha casa. Eu disse que não precisava, mas fui acompanhada até a metade da Rua da Várzea.
Passados 51 anos dessa história, senti a necessidade de contá-la em um dia especial: o descerramento da placa na Biblioteca em homenagem a Dona Rosa pelo brilhante trabalho educacional no EREFEM Gal. Joaquim Inácio. E é neste contexto que me sinto à vontade para relembrar essa história.
Como é sabido, a história é a ciência que estuda as ações humanas no tempo e no espaço.
Hoje, analisando o passado e suas transformações sociais e culturais desse estabelecimento de ensino, percebo que sua essência continua a mesma. E, numa soma de aprendizados, faço a melhor reflexão sobre um “espelho” do passado que reflete até hoje positivamente.
Essa história poderia ter sido interpretada como um motivo para a frustração de uma adolescente, mas não foi. Foi, na verdade, uma lição de aprendizado.
Este evento foi agradabilíssimo. Ver pessoas amigas que há muito tempo não se encontravam alegra o espírito.
A homenagem a Dona Rosa foi registrada por Paulo Peterson. Paulo, a sua dedicação de registrar fatos de Custódia tem alimentado o Blog Custódia Terra Querida com importantes história que ficará para a posteridade. Parabéns!
Lúcia, querida, muitíssimo obrigada pelo convite. A minha irmã Linalva, Arnaldo e meu filho João Paulo, gratidão!
Gratidão!
Abraços de paz e luz,
Lindinalva-Nenê
Escritora.
Custódia, setembro de 2025.
A década de 1970 foi um período marcado por mudanças significativas na sociedade e na educação. Os professores tinham um perfil distinto, moldado pelas condições sociais, políticas e econômicas da época. As dificuldades e a simplicidade eram características marcantes da vida no Sertão.
Diante das limitações de recursos, os professores precisavam ser criativos e engenhosos para proporcionar uma educação de qualidade a seus alunos.
Os alunos faziam de tudo para não serem chamados à atenção e evitar suspensão. As professoras eram figuras de autoridade que inspiravam respeito e admiração.
A educação de ontem e hoje é diferente, mas a essência permanece a mesma: formar indivíduos capazes de pensar, criar e contribuir para a sociedade.
Na minha infância, tive a honra de ser aluna da Escola General Joaquim Inácio - 1° e 2° graus, na gestão da professora Dona Rosa Gois. Uma mulher respeitada e reverenciada, não apenas por sua autoridade, mas por sua dedicação e amor à educação. Ela se destacava pelo seu jeito simples, sua paixão e compromisso com a escola. Uma mulher, que marcou gerações de alunos com atitudes e valores grandiosos.
Com gestos suaves e mãos cruzadas para traz, ela percorria a escola, como se tivesse procurando o que corrigir, para melhorar e aperfeiçoar. Sua voz mansa, mas firme, era um reflexo de sua personalidade: uma mistura de doçura e autoridade. Até hoje, ecoa na minha memória o “sininho” que, ela usava para nos lembrar o horário de entrar na escola, hora do recreio e da saída. Como não lembrar o Hino Nacional Brasileiro, cantando durante a semana da pátria, como esquecer os desfiles de 7 e 11 de setembro, data da nossa emancipação política?
Hoje, 12 de setembro de 2025, ao inaugurar a biblioteca, Dona Rosa Gois, celebramos também a importância dos livros e da educação.
Os livros são janelas para o mundo, portas para o conhecimento e ferramentas para o crescimento. Eles nos ajudam a descobrir novas ideias e perspectivas, e desenvolver nossas habilidades e competências. Os alunos terão acesso a este tesouro de conhecimento e de inspiração.
Como disse Paulo Freire, "A educação não transforma o mundo. A educação muda as pessoas. As pessoas transformam o mundo." E foi exatamente isso que Dona Rosa fez: mudou a vida de muitos alunos e inspirou uma geração de educadores.
Esta biblioteca é um tributo à sua memória e ficará como símbolo da importância da educação em nossas vidas.
Os filhos de Dona Rosa devem sentir um grande orgulho do trabalho dessa mãe, professora e diretora, que dedicou sua vida à educação e ao desenvolvimento de tantas pessoas em nossa querida Custódia. Seu legado é um testemunho da importância da educação e do impacto que uma pessoa pode ter na vida dos outros. Aproveito para agradecer o convite de Lúcia Gois para participar desse momento de reconhecimento e gratidão. Ainda que distante, sinto-me parte.
Na Escola General não recebi apenas um certificado de conclusão do ensino médio, mas o conhecimento e o encantamento pelos livros.
Muito obrigado a querida Dona Rosa.
Carinhosamente,
Leônia Simões
Esta data é um marco fundamental na história do país, que lembra sempre ao povo a importância da conquista da nossa soberania.
O grito de independência ou morte, dado em 1822, ecoa até hoje nas nossas mentes e nos nossos corações, num entendimento de defesa e amor à nossa Pátria. Esta frase reafirma ainda a certeza de que o Brasil deu um passo decisivo rumo à autonomia, proclamando sua independência do domínio de Portugal
Brasil, Terra adorada!
Entre outras mil, és tu, Brasil, oh Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!
O Brasil é um país democrático. A democracia significa literalmente "poder que emana do povo". Um sistema de governo onde a soberania norteia cada cidadão que nasceu nas terras de Santa Cruz!
Vivemos numa democracia presidencialista, com três poderes distintos: Executivo, Legislativo e Judiciário, onde as leis são cumpridas conforme a Constituição Federal.
O Brasil é soberano. Afinal, o que é soberania? O conceito de soberania é dinâmico e em constante evolução, que precisa ser constantemente defendido e reafirmado. Destaca-se a autonomia e independência. A Soberania Nacional implica na certeza de que o Estado tem o poder de tomar suas decisões políticas, econômicas e sociais sem pressão ou controle de outras nações.
A soberania se manifesta sobre o território do país, sua população e o governo estabelecido. O poder soberano de um estado deve ser exercido de acordo com lei e a Constituição, garantido a legitimidade do governo e de suas ações.
E nesta semana de brasilidade, procuremos fazer uma reflexão sobre a nossa soberania. Eu já fiz a minha: Pergunto: Como um brasileiro é capaz de conspirar contra o Brasil? Como tem a coragem de ir na contramão do seu país? E aí, fico pensando: Não poderia ser diferente. Essa pessoa, filho do ex-presidente Bolsonaro, faz parte da própria súcia de Bolsonaro. Bando de irracionais que usam a máquina pública em benéfico próprio! Nunca fizeram um projeto que beneficiasse os menos favorecidos.
Bolsonaro, Eduardo, Flávio, Carlos, Renan e Michele precisam ter em conta que "a história não traí, não esquece, não perdoa".
O Brasil está sendo penalizado por ideologia da parte de Eduardo, Deputado da República. Imaginem: diante de tudo isso, ainda recebe salário integral. E com a cara e astúcia de mal caráter, ele e seu amigo Paulo Figueiredo, querem dar mais um golpe. Pedem a Trump que taxe o Brasil com taxas fora da realidade do mercado internacional. Trump está querendo um "toma lá dá cá”, com o intuito de se beneficiar das riquezas do Brasil.
Não satisfeitos, os lambe-botas de Trump pedem uma punição para o Ministro Alexandre de Moraes, acreditando que o Supremo iria recuar da condenação de Bolsonaro por seus crimes, sendo o mais grave deles a tentativa de Golpe de Estado em Oito de Janeiro de 2023. A Lei Magnitsk foi aplicada ao ministro num contexto totalmente fora da sua originalidade e aplicabilidade.
Acredito que quem está acompanhando essa desagradável situação já percebeu que o mentor de todas essas armações tem uma pitada do veneno de Bolsonaro. Quem lembra da sua trajetória no Exército Brasileiro? A raiva canina dessas pessoas impediram por um tempo o começo dos trabalhos da Câmara e do Senado. Seres abjetos, com suas exceções, que bloquearam a passagem do Presidente da Câmara e do Senado que iam recomeçar os trabalhos após a volta do recesso parlamentar, mês passado, se apossando da cadeira do Presidente Hugo Mota e atrapalhando também o início dos trabalhos do Senado. Foi assustador! Gritos, zombarias, desrespeito e molecagem dentro das casas parlamentares onde "trabalham”. Tudo isso se deu aos olhos atentos de uma Imprensa que registrou tudo para a posteridade. E de eleitores incrédulos e assustados pela violência de uma classe que se diz representante do povo que os legitimou. Vergonha nacional! Esse fato tem uma narrativa um tanto quanto capiciosa: Pressionar pelo Impeachment do Ministério Alexandre de Moraes e a ANISTIA de Bolsonaro e seus comparsas. É uma vergonha! Estou com vergonha alheia!
Esse cidadão e seus filhos golpeam com a nossa Democracia. Não aceitaram os resultados das Eleições de 2022, apesar de que esse foi o mesmo processo que os legitimou deputado e senador. Nem pai nem filhos nunca apresentaram projetos em prol do povo brasileiro, muito menos dos desfavorecidos.
"DEUS, PÁTRIA e FAMÍLIA".
Eles falam de Deus sem testemunhar as suas ações; falam da Pátria sem esboçar nenhum sentimento de amor; falam da família como se dessem bons exemplos e se tivessem ensinado os princípios fundamentais da família. Que ensinamentos foram esses? Que os filhos não tem respeito e que trabalham contra o Brasil.
Essa família nunca cantou o Hino Nacional. Se eles tivessem cantado jamais ousaria manchar o verde e amarelo. Usurpadores da Bandeira Nacional!
Essa Bandeira não é e nunca será de quem conspirou contra seu próprio país. Golpista não tem bandeira. A nossa Bandeira representa luta, coragem, fé e amor pelo símbolo que é a nossa identidade.
Parabéns para o Brasil, Parabéns para o povo brasileiro!
Parabéns para os nossos símbolos que resistiram às intempéries do tempo. Muita luz para o meu Brasil!
És livre pelo esforço de teus filhos, que te adoram e te amam com fervor.
Lindinalva Almeida (Nenê)
Escritora.
Custódia, setembro 2025.
A gestora de Recursos Humanos da Tambaú, Fátima Melo, e a assessora de Gestão de Pessoas, Mariana Gonçalves, participaram do Congresso Nacional de Gestão de Pessoas (CONARH 2025), o maior evento de RH e gestão de pessoas da América Latina, realizado em São Paulo entre os dias 19 e 21 de agosto.
Durante os três dias de programação, o congresso e a feira de RH trouxeram inovações e reflexões sobre os principais temas relacionados à gestão de pessoas e desenvolvimento humano, trazendo conteúdos relevantes para congressistas e visitantes.
Com essa participação no CONARH 2025, reafirmamos o nosso compromisso em buscar sempre as melhores práticas do mercado, valorizando a evolução na gestão de pessoas.
Foi numa multinacional que me perdi
Sucesso: promoções, viagens, bônus…
A cabeça “atrofiava” e a grana aumentava
Todo esse conteúdo me deixou vazio
Eu buscava sentido naquilo e não achava
Era muito pouco para uma alma que existia
Fiz voluntariado na espiritualidade
Investi em projetos paralelos e cases de arte.
Mas faltavam propósito e bem-estar, o bem
nas relações humanas... Eu via e sentia o nada
Faltava a fé que poderia apontar o significado
Da vida, da morte, da sorte, do meio do espaço
Por bem, havia uma conexão com a natureza,
com a coletividade e uma causa para os dias
Eu vi que a felicidade é uma combinação
entre alegria, satisfação e significado de vida.
Mas lá estava o piloto automático da sobrevivência
Redes sociais e necessidade de dopamina automática
De uma gratificação instantânea
numa sociedade impaciente e ansiosa
Sempre em busca de mais estímulo
e cada vez menos satisfeita
Ávida por pequenas doses de prazer:
likes, séries, compras, vídeos curtos e streamings.
E havia sempre uma sensação de cansaço, vazio e tristeza crônica
Diante da ditadura da felicidade, sem poder ficar triste, com raiva
Mesmo frustrado com aquele programa de sol que choveu errado
A dor anestesiada anestesia a alegria genuína do prazer e desafios
Não devemos invalidar a dor; a nossa dor ou a dor do outro próximo
Muita gente está exausta de tentar performar felicidade o tempo todo
Mais conectados, menos acompanhados, numa rede de solitários
Quem se acostumou a viver sozinho, ser forte o tempo todo tem um preço.
Deixei o trabalho mesmo havendo boletos, filhos, insegurança e cartão
E me protegi criando a minha bolha de autocuidado e rede de proteção
Não fui fraco por estar cansado. Pelo contrário, fui muito forte por resistir
Lembrei do Grupo de Hábitos Saudáveis do psicólogo cabeludo do agreste
Nossos Z’s querem mudar o mundo e não podem ficar paralisados
Dizem que dá até para ser feliz a vida inteira sem mesmo pestanejar
Felicidade plena não é a ausência de dor, mas a presença de sentido
Viver boas relações com as coisas que mais nos façam avançar.