“Se o futebol é uma arte, então sou um artista”. (George Best)
Como é sabido, o futebol é um esporte democrático e que tem espaço para todo mundo:
criança, adulto, homens e mulheres e tem como único objetivo lançar a bola a rede, para alegria da torcida.
Nesses últimos dias, acompanhamos os Jogos Escolares. Fomos, Arnaldo e eu, assistir o nosso neto José Arthur jogar. Ele estuda na Escola Nossa Senhora Auxiliadora e faz parte do time de futebol. Ficamos felizes pela atuação do nosso atleta e também pelos seus coleguinhas Isaque, José Emanoel, João Guilherme, Eduardo, Guilherme, Luis e Davi que se doaram no que mais gostam de fazer: jogar bola. A escola não foi campeã, mas a sua turminha jogou bonito! Parabéns!
E entre um jogo e outro vimos a equipe da Escola Municipal Quilombola José de Moura Leite entrar na quadra com seu time aguerrido. Dentre os jogadores, estava um garoto de corpo franzino com o nome de Felipe Feitosa, de dez anos. Ao vê-lo, me chamou a atenção e logo comentei com Arnaldo, Gleisson e Júnior que estavam naquele momento comigo. E expus a minha preocupação com aquela criança no meio de meninos grandes e fortes. E os três concordaram com a minha colocação.
O jogo começou. E para a nossa surpresa, Felipe deu um show. Jogou com garra, como um jogador que é bem treinado em escolinhas de futebol.
Não, ele não frequentou escolinha de futebol. Ele participa numa frequência diária da turminha que joga na quadra, campinhos e nas ruas onde aprende a arte rápida de pensar e sentir o movimento do jogo. E foi isso que ele fez nas quadras onde jogou: criou situações e soluções que talvez os demais jogadores não criariam com tamanha façanha, com movimentos rápidos e dribles que davam sempre um passe para um gol. A quadra parecia pequena para seus movimentos rápidos e precisos. Ele, pequeno e magrinho, tinha a facilidade de entrar onde os jogadores disputavam a bola no mesmo lugar e ele ia lá, "roubava" a bola e fazia o gol.
Escrever sobre esse menino me enche de alegria. Não o conheço e nem a sua família. Porém, acredito que é necessário dar a ele a oportunidade que precisa. Tanta habilidade é dom de Deus, acreditem! Ele foi ótimo. É bonito ver a sua atuação, o seu jogar. O jogo se torna alegre e agradável.
No último dia que o vi jogando, o seu time ganhou. E após o término do jogo, meu genro, Júnior, me levou até ele e tiramos uma foto. Eu disse que estava vestindo a cor verde em sua homenagem, pois a cor do seu time é verde e branco.
Os parabéns são extensivos aos pais, a Escola Quilombola José de Moura Leite, a Joseane, Diretora da escola, ao coordenador Allan, aos treinadores, aos organizadores do evento e ao próprio Felipe que merece muitas medalhas. Parabéns!
Concluo com um desejo de uma vida de sonhos realizados. Que o anjo bom de Deus e a bondosa Virgem Maria continuem te abençoando!
Abraços de paz, saúde e luz!
Lindinalva-Nenê.
Custódia, abril de 2024.
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