Mais de meio século de dedicação, trabalho e amor. São esses os pilares que mantêm a estrutura grandiosa da fábrica de doces Tambaú.
O sonho foi sonhado dentro de uma perspectiva de um projeto com visão empreendedora, que buscou sucesso no difícil campo mercantil. Acredito que não foi fácil. O ideal desse sertanejo "valente", lhe retrata, na estrutura dos dias de hoje.
Senhor Gerson Gonçalves, a sua coragem, a sua visão de montar uma fábrica numa época de tão poucas oportunidades e numa cidadezinha de seus trinta e poucos anos, foi uma brilhante ousadia.
E hoje, faço um paralelo com esta empresa que nos enche de orgulho, Fábrica de Doces Tambaú, ao bravo juazeiro, planta do nosso ecossistema e que é símbolo do nosso Sertão e que foi cantada pelo rei do baião, Luiz Gonzaga. Essa bela planta, que apesar da seca avassaladora, permanece altiva, vestida de um belo verde e que se desnuda anualmente, mudando assim suas folhas no soprar delicado do vento. E nesse perfeito processo de remoção e esperança, são brotados seus frutos, com inúmeras utilidades. Seu tronco, apoiado pelas raízes profundas, que a terra segurou como num gesto de agradecimento pela bela criação.
O sentimento de pertença da Fábrica de Doces Tambaú, acredito que é de todos os custodienses, por representar tão bem nosso município.
Tenho uma admiração muito grande por essa fábrica; pelas oportunidades que ela proporciona aos que buscam a esperança de um emprego, pelo cuidado com o meio ambiente, pelo esmero com seus produtos e pela atenção com seu público.
Assim como o juazeiro que representa o Sertão nordestino, tu, oh Fábrica de Doces Tambaú, abres as tuas portas para aqueles que se achegam.
Lembro da década de 1970, quando meu tio Adamastor Ferraz e meu pai, mestre Lunga, trabalharam na fábrica, onde deram uma grande contribuição, se doando num grande pensamento: o desenvolvimento da Fábrica de Doces Tambaú. Comungaram esse pensamento nobre do verdadeiro trabalhador. O exemplo foi deixado pelo grande líder, Gerson Gonçalves, que se fazia verdadeiro amigo de todos.
Ah, ainda vale contar que meu filho José Gleisson trabalha na atual gestão da Tambaú Indústria Alimentícia, na contabilidade da empresa. A vida é cíclica mesmo: meu tio e meu pai foram colaboradores e hoje meu filho é colaborador deste empreendimento. O meu respeito e estima a ti, Tambaú.
Nesse contexto, onde meu filho está inserido, é de uma modernidade compatível com a visão de seus novos sócios, Yuri, Hugo e Maura. No mundo globalizado que se vive, no entanto, a empresa precisou pensar em um modo distinto. Nesse pensar distinto, se fez necessário a imaginação e a colaboração.
Parabéns aos diretores e colaboradores pelas performances como propósito de satisfazer o consumidor.
A Tambaú tem trabalhado numa vertente que opera e enxerga seu papel no mundo atual, incentivando a capacitação e melhoria da qualidade de seu serviço. Investe no futuro, ciente da necessidade de fortalecer o trabalhador.
Ao presidente Hugo Gonçalves, o meu desejo de que essa empresa siga sempre a escola do grande líder Gerson Gonçalves, que jamais imaginara que a globalização maximizasse o mercado com tanta exigência. E que naquela época já trabalhava o papel da lógica industrial, na atividade empresarial. "A lógica institucional prega que a empresa é mais do que um instrumento gerador de dinheiro; é, também, um veículo para a promoção de metas da sociedade e para garantir um meio de vida relevante para quem nela trabalha".
Concluo na certeza que esse patrimônio, assim como o juazeiro, vai estar sempre renovando para a alegria de todos nós custodienses.
O amor a esse bem foi esboçado recentemente pela pequena Hanna, filha de Yuri Gonçalves, quando fala do seu desejo de ser química e "inventadora" para trabalhar na Tambaú.
Parabéns a cada um e a todos.
Lindinalva Simões, Neném
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