26 abril, 2023

[Diário de PE 1994] "Sou o ceguinho de Custódia"



Comentário muito interessante de um leitor do Jornal Diário de Pernambuco em uma de suas edições do ano de 1994, sobre um determinado passageiro cego que circulava pelos ônibus da região, confiram:

Já em Custódia, existe um ceguinho que parece mais um turista do que cego pedinte, pois é facilmente encontrado viajando nos ônibus da viação Progresso pra lá e pra cá, fazendo com essas viagens diversas feiras e colhendo dinheiro para sua sobrevivência. O ceguinho de Custódia parece mais um passageiro comum. Entretanto, toda vez que é encontrado no ônibus pela fiscalização não pronuncia outra palavra senão: “sou o ceguinho de Custódia“.

Por Paulo Peterson

Curiosidade sobre o filme Assalto ao Banco Central


Em 2011 um dos filmes mais aguardados no cinema foi Assalto ao Banco Central, conta a história do famoso Assalto em Fortaleza, ocorrido entre 6 e 7 de Agosto de 2005.

Foi o segundo maior assalto a banco do mundo e o maior assalto a um banco brasileiro. A escavação para se fazer o túnel que possibilitou a invasão demorou cerca de três meses.

Segundo a Polícia Federal, com base em estimativas a partir do peso das notas roubadas (3,5 toneladas), foram roubados aproximadamente R$ 164,7 milhões. As notas todas empilhadas daria uma altura de quase 33 metros.

Uma curiosidade que talvez os custodienses não sabem, é que nosso conterrâneo, o ator Humberto Guerra, participou do filme. Seu personagem é um repórter que entrevista o ator Lima Duarte, que é o Delegado Amorim na trilha.

Segundo Guerra "É uma pequena participação, bastante interessante".

Ainda sobre o filme, foi dirigido por Marcos Paulo, estrelando Eriberto Leão, Lima Duarte, Giulia Gam, Cássio Gabus Mendes, Milton Gonçalves, Tonico Pereira, sendo distribuído pela 20th Century Fox do Brasil.

25 abril, 2023

Imagens da Missa de Vaqueiro em 2001

 



 
Quando eu era criança, poucas coisas me faziam tão feliz em Custódia quanto a Missa do Vaqueiro. Filho de vaqueiro que sou, cresci entre a cidade e a roça. Ser filho de Manoel Paulino podia não significar muito para os mais antenados nas coisas da capital, no entanto, no meio dos vaqueiros, sempre logrei de certo prestígio. Grande vaqueiro que foi, meu pai aos poucos foi deixando de lado o gosto pelas festividades. Na verdade, ele nunca fora chegado à missa do vaqueiro. O bom nisso é que sempre sobrava um cavalo para algum amigo meu.

Coruja como era, minha mãe tratou de encomendar a gravação de minha primeira missa. Eu já havia participado de uma outra, mas era tão pequeno e inseguro que fui de garupa. Essa foi, de fato, a primeira missa em que montei sozinho. Março de 2001. Michel comigo. Lembro que os dois estávamos com medo do cavalo desgarrar porque o cavalo branco, que chamava “Novidade”, tinha fama de assombrado, era imprevisível, se espantava com qualquer coisa.
 
 


 
A segunda missa que participei depois dessa foi em 2003. Entre uma e outra, foram dois anos de muita cela. Nesse período eu praticamente troquei a vida que eu tinha na cidade por aquela que julguei mais próxima de mim. Achei que jamais seria um bom vaqueiro, e faria jus ao nome de meu pai, se não realizasse essa mudança radicalmente. Mudei meus costumes, o jeito de falar, de vestir.

A vida do vaqueiro me pegou de tal forma que cheguei a pedir à minha mãe para morar no sítio de vez e estudar na cidade à noite, como faziam os outros. Nessa fase, meu primo Thiago (de Val) teve grande importância. Mais novo que eu, porém mais maduro nas rédeas, me levou pra campear com ele na Lagoa do Mulungu, onde pastava o rebanho de ovelhas de Val e dos Bernardos. Thiago foi desde então, para mim, uma referência.

Dali em diante, pouco tempo depois, ganhei de Tadeu Barros o primeiro terno de couro. Alegria só! O menino que havia chegado ao sítio como um matuto às avessas, sem saber sequer amarrar um burro na cerca, estava finalmente pronto para ser batizado, e se dizer vaqueiro. Foi assim que, mais seguro e dessa vez montando meu próprio cavalo, adquiri certo respeito e encarei a segunda missa levando comigo meu irmão Ricardo. Irmão, sim, sem nenhum exagero. Ricardo e eu formamos uma grande parceria nessa época.

A família dele tinha terreno próximo ao meu e mesmo na cidade era difícil me ver em algum lugar em que ele não estivesse. É por isso que ele faz parte de todas as outras histórias que eu teria pra contar a partir daqui.

Que vaqueiro sou eu?

Material enviado por Maxsuel Siqueira, custodiense radicado no Rio de Janeiro, formado em Comunicação Social - Jornalismo na instituição de ensino Unimonte, Santos-SP.

23 abril, 2023

"A ladeira da saudade" de Plínio Fabrício


No começo dessa Avenida, lá existe "A Ladeira da Saudade", retratada nessa canção de Plínio Fabrício, que faz parte do seu CD "Pro Mode que tu existe?"

Ter composta essa canção "A Ladeira da Saudade" é relembrar minha infância e de quem vivenciou essa época. Compus em música em 2021 em um período difícil de pandemia (covid-19). Recordo-me que nesse período reformei a minha loja, onde funcionava a oficina do meu avô, mestre Lunga. Na demolição daquela oficina confesso que doeu minha alma, pois ali estava uma história de um "avôpai". Ao demolir a oficina, o pedreiro encontrou uma chave de fenda de cabo verde e quando vi aquela ferramenta pensei em guardá-la, mas não me pertencia. A saudade bateu forte. Pedi ao pedreiro para colocá-la na fundação da coluna do prédio. Daí, veio todas as lembranças. O pé de castanhola que havia em frente a casa do meu avô, onde eu e meus amigos jogamos bola, as ruínas do curtume onde com eles joguei bila. Na época havia um chafariz em frente ao mercado público onde as lavanderias vinhas lavar roupas, os banhos que tomei no rio que corta esse lugar, onde se encontra o Parque Dona Nita. As lembranças do São João, carnaval, festas tradicionais da Avenida João Veríssimo, que quando criança chamávamos de várzea pela localização em um baixio. O título da música traz a lembrança da Ladeira, onde decíamos  com carrinhos de rolimã que fica no início da avenida. Contudo, em uma das estrofes a frase que mais me identifico nessa canção é: "O cheiro da madeira em meu quintal" pelo fato do meu avô ter sido carpinteiro e as tábuas de mandacaru verde exalavam um aroma forte que até hoje sinto.


Plínio Fabrício

 




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22 abril, 2023

Repertório Novo de AMADERYS FORROZEIRO.


Acaba de sair o novo trabalho de Amadeilson Nerys, agora sobre alcunha artística de AMADERYS FORROZEIRO.

A produção do trabalho é do próprio Amaderys Forrozeiro e Izaias Melo, gravadas no Estúdio ILS Gravações em Custódia. 

O novo repertório consta 14 faixas, quatro são composições suas e inéditas, são elas: "Bebezona Vaqueirona" (versão de uma música árabe);  "Não dá para viver sem teu amor", "Estou louco por você", e por fim, "Sai fora bebê"

Quatro faixas de compositores locais, "Esse alguém sou eu" de Januncio Siqueira e duas de Ederaldo Lemos: "Louca paixão" e "Pare para pensar". 

As demais faixas que completam seu novo CD, são músicas que estão no repertório dos principais cantores e paradas musicais.


BAIXE AQUI

21 abril, 2023

Peleja virtual entre: Poeta Marcos Silva & Ritinha Oliveira

 

 

     Ritinha Oliveira
Marquinhos foi insistir!
E me chamou pra brigar
Uns tapas nele vou dar
Sua cara vou cuspir
Fiz um sem mão aplaudir
Pus aleijado de pé
Ateu assumir a fé
Falei em Deus em rima reta
VOCÊ DIZ QUE É POETA
PERTO DE MIM TU NÃO É


     Marcos Silva
Deixe dessa papulagem
Não tenho medo de ti
É mais fácil o povo ri
Ouvindo tua bobagem.
Vou queimar a tua imagem
Em Recife e Canindé
Deixe de teu rapa pé
Hoje te dou uma pisa.
VOCÊ DIZ QUE É POETISA
PERTO DE MIM TU NÃO É.


        Ritinha Oliveira
O povo vai dar risada
Mas por te ver humilhado
De dor todo "engenbrado"
Com a pele esfolada
Tenho rima afiada
Cala a boca Zé Mané
Minha rima é maré
Na minha onda tu vegeta
VOCÊ DIZ QUE É POETA
PERTO DE MIM TU NÃO É


       Marcos Silva
Eita como é amostrada!
Esta Ritinha Oliveira
Já tá falando besteira
Só fala mas não é nada.
Saia da minha estrada
Cabeça de caboré.
Vou derramar teu café
Saia daqui cara lisa.
VOCÊ DIZ QUE É POETISA
PERTO DE MIM TU NÃO É.


     Ritinha Oliveira
Seu cara de cururu
Tu é dono da estrada?
Pois se é meu camarada
Vou "pisotiar" em tu
Te jogar pros urubu
És carniça da ralé
Fede mais do que chulé
Tu num dar uma roleta
VOCÊ DIZ QUE É POETA
PERTO DE MIM TU NÃO É


        Marcos Silva
Pare aí dessa bobeira
Ou cara de lagartixa
Vá pra lá bixiga lixa
Tu já é fim de carreira.
Você só fala besteira
Logo vai para a ralé
Só pensa que é mais não é
Pois amigo é quem avisa.
VOCÊ DIZ QUE É POETISA
PERTO DE MIM TU NÃO É.

      
       Ritinha Oliveira
Tu não possui a linhagem
Como essa poetisa
Da rima visto a camisa
Na arte tenho bagagem
Você é pura miragem
Faz verso de macha ré
Muito sem sal e sem fé
Por isso perdeu a meta
VOCÊ DIZ QUE É POETA
PERTO DE MIM TU NÃO É


       Marcos Silva
Cala-te boca raposa
Não venha aqui se mostrar.
Comigo vai se enrascar
De boa você já pôsa.
Voa pra lá mariposa
Saia pra lá pangaré
Nem sei se tu é "muié"
Mas fica ali na divisa.
VOCÊ DIZ QUE É POETISA
PERTO DE MIM TU NÃO É


     Ritinha Oliveira
Não mande eu me calar
Pois não tem nenhum moral
Como pode esse imoral
Querer me desafiar?
Tu só rima se rinchar
Acha capim um filé
Vou te dar um ponta pé
E acertar a tua reta
VOCÊ DIZ QUE É POETA
PERTO DE MIM TU NÃO É


      Marcos Silva
Tu só é digna de vaia
E só serve pra esculacho
És pior do que capacho
Mais suja do que uma baia
Pois gente da tua laia
Só serve pra cheirar pé
Sua cantiga é só mé!
Onde estou você não pisa
VOCÊ DIZ QUE É POETISA
PERTO DE MIM TU NÃO É.

      Ritinha Oliveira
Marcos Silva é gentil
Isso foi uma brincadeira
A sua rima é primeira
Que encanta o Brasil
Pra ele eu dou nota mil
Eu o aplaudo de pé
Nele eu boto toda fé
Seus versos pra mim é seta
ELE É GRANDE POETA
GRANDE POETA ELE É

      
     Marcos Silva
Grande Ritinha Oliveira
Poetisa cem por cento
Falo aqui neste momento:
Isso foi só brincadeira.
Para mim, és de primeira
Poetisa de força e fé
Vou te aplaudindo de pé
De São Paulo até Ibiza.
TU É GRANDE POETISA
GRANDE POETISA É.

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Mensagens para Didi do Quitimbu

 


Faleceu no último domingo (dia 16), no Hospital do IMIP em Recife, o vereador Erunides Pereira da Silva, 62 anos, mais conhecido como "Didi do Quitimbu". Vereador era filiado ao MDB. Exercia seu segundo mandato como vereador na Casa João Miro da Silva. Nascido em 16 de Julho de 1960, era também Agricultor. Didi era uma figura muito carismática e querida em seu distrito de Quitimbu.

Acompanhe abaixo alguns depoimentos enviados exclusivamente ao Blog Custódia Terra Querida. Deixe seu comentário também.


DEPOIMENTOS


"Foi com grande pesar que recebi a notícia do falecimento do vereador, Didi de Quitimbu, ocorrido hoje. Um homem íntegro, humano que lutou por grandes causas especialmente na área social e na luta pela PE-310, sempre ajudando a construir, desenvolver e melhorar a qualidade de vida de Custódia e do distrito de Quitimbu. (Zeinha Torres prefeito de Iguaracy)

"Didi foi nosso companheiro de partido, na bancada municipal de vereadores na cidade. Era uma pessoa que tinha o corpo de homem e um coração de menino. Uma pessoa ingênua, nas suas colocações, nas suas posições, nos seus ideais, se comportava como uma pessoa bastante ingênua, uma pessoa extremamente generosa, pessoa muito querida por todos, e muito apegado a sua comunidade, a sua família e ao seu povo. Tinha um comportamento era diferenciado, como a gente fala na política, principalmente se tratando de Custódia, geralmente a gente ver posições firmes das lideranças políticas defendendo um lado  ou defendendo o outro, e Didi, a gente testemunhou muitas vezes, nosso grupo fazendo oposição, e quem estava ao lado do governo municipal, ia lá e fazia um beneficio ou ação em sua região em Quitimbu, ele aparecia na próxima reunião na Câmara Municipal, fazendo aquele agradecimento e elogio. Então era uma pessoa que tinha comportamento diferenciado, movido pelo seu sentimento,  ingenuidade, de amizade, de carinho e de amor. Essa é a pessoa que deixo essa analise e que nos deixa. (Gilberto de Belchior)

"Didi ele, foi e continuara sendo uma grande amizade de nossa família. Ele entrou na vida pública juntamente com meu pai Nemias Gonçalves de Lima, militou junto conosco em várias e várias campanhas e eu tive o prazer com aquele ser humano tão grande. Hoje cedo numa homenagem feita na Câmara Municipal de Vereadores, comentei que Didi um homem que tinha um coração de menino. Sempre enxergava o lado bom das coisas. Sempre mostrava o seu melhor lado, era um amigo dos amigos. Quitimbu vai sentir uma falta imensa de sua pessoa. Era aquela pessoa que todo mundo que tinha por certo contar com sua ajuda em qualquer momento da vida. Ele dava o melhor dele para tentar atender. essas pessoas. Vai fazer muita falta por seu uma pessoa pura nesse mundo político. Mesmo quando  estava em lados opostos na política. Nunca deixamos de se comunicar, de ter um bom relacionamento, me dava aquele abraço, perguntava por minha mãe, se tava tudo bem. Então, sempre foi uma pessoa sempre muito distinta,  uma pessoa que merece todas as homenagens, e que Deus o coloque num bom lugar e dê muita força e coragem para sua família, para seguir em frente, e para manter viva seu esse legado dele, essa história que ele construiu aqui para nós. (Luciara Frazão, vice prefeita)

O inevitável ciclo da existência levou nosso colega de vida pública, a quem prestamos, neste momento, merecida homenagem. Somos frágeis como o vidro e como a flor do campo que hoje está linda e amanhã murcha e morre. É nesta limitação de tempo que  cumprimos a missão de nos realizarmos e contribuirmos para a realização  de  nossos  irmãos. Podemos afirmar que Erunides.... cumpriu sua missão terrena com sabedoria. Eu como secretário de obras e Urbanismo e Suplente de Vereador tenho a dizer que ele foi “um homem com personalidade marcante, típica de pessoas que assumem uma postura na vida, demonstram claramente suas ideias, seus objetivos  e seus sentimentos. Foi um ser humano impossível de passar despercebido, despertava sentimentos fortes em seus relacionamentos e com isso marcou sua presença na vida de muitas pessoas. Ensinou, propagou e lutou pelos valores morais e éticos”. Esperamos que esta homenagem expresse o sentimento  de gratidão, admiração e reconhecimento pelas suas relevantes contribuições ao Município. Seu legado vivencial e político, colocado em prática no diálogo e na troca de experiências, com coerência e ética num convívio marcante e cativante foram além de sua pessoa para enobrecer o próprio trabalho. “Senhor nosso Deus, depois do trabalho sois descanso, depois da morte sois vida, derramai  sobre nossa  irmão Eronides... de vossa misericórdia para que possa se alegrar na eterna felicidade”. (Berg Lira, secretário de Obras municipal)


"Nosso guerreiro Didi do Quitimbu foi chamado para morar ao lado do nosso senhor. Foram anos de batalha, de uma luta incansável contra uma doença terrível. Hoje, Deus lhe deu o descanso eterno e pois fim a todo o seu sofrimento. Agradeço Didi, por toda a sua amizade, por anos de caminhadas juntos onde aprendi e sempre admirei a sua força, determinação, alegria, resiliência, lealdade, coragem e vontade de viver. Deixasse em vida o exemplo de bondade com o próximo, de hombridade, de humildade e respeito, que te fará viver eternamente nos nossos corações. Que Deus conforte toda a família nesse momento de dor." (Marcílio Ferraz, bancário)

Falar de Didi do Quitimbu, o homem simples, agricultor digno e honesto, um bom pai de família, lutou muito como candidato a vereador até que conseguiu, dali comecei conhecer melhor a pessoa boa que ele era, lamentavelmente perdemos o grande guerreiro do nosso município, e quem perdeu mas foi o distrito de Quitimbu, onde ele morava e fazia de tudo por aquele povo. Peço a Deus bote ele no bom lugar e dê conforto aos seus familiares por essa grande perda. (Nidinho de Biu, vereador)

Eita Didi…Eu não sei nem o que dizer, a não ser que eu vou sentir sua falta. Da amizade que sempre teve pela nossa família, por painho, independente de política. Desde criança eu era acostumada a andar em Quitimbu e sei bem quem era vc com os amigos. Deu a vida por Quitimbu, sempre disposto a ajudar, com aquela simpatia, uma risada e um aperto de mão característicos dos homens simples da nossa terra. Quitimbu e Custódia perdem hoje um homem simples e bom, um cidadão digno, lutador e que representou muito bem na vida política, que o homem do campo merece oportunidade e vc deu voz a cada um deles. Obrigada pelo respeito e o carinho que sempre teve com a galeguinha de Nemias como vc me chamava, foi uma honra dividir meu mandato com vc. Que tenha uma passagem de luz e descanse na paz de Deus. (Carla Frazão, Vereadora)

Quitimbú  padece  em  luto,
Por  tudo  que  aconteceu,
Cai  um  pranto  absoluto,
No  adeus  ao  um  filho  seu,
Um  ser  igual  jamais  vi,
O  nosso  amigo  Didi,
Homem  de  bom  coração,
Partiu  pra  eternidade,
Deixa  um  rastro  de  saudade,
Nos  lares  da  região.

(poeta Matuto Izaias  Moura Em Memória)

 

Falar de Didi do Quitimbu, como era chamado por todos é difícil pra qualquer um de nós Custodiense, mas pra os moradores daquele distrito será mais difícil ainda devido a lacuna que sua falta fará aquele lugar, visto como homem humilde, iletrado porém sábio nas escolhas, nas lutas de interesse coletivo, um guerreiro pra  o povo do Quitimbu, onde o ouvi dizer certa feita que "se o meu Quitimbu vai bem eu também estou bem". Deixou o seu legado na vida pública e muitos amigos. (Domingos Rodrigues)

Homem simples de conduta ilibada, exemplo de cidadania e espírito público, figura humana diferenciada no trato com as pessoas, sobretudo com os mais necessitados, aqueles que batiam em sua porta, sempre o encontravam com o sorriso largo e a disposição para ajudá-los no que fosse possível e estivesse ao seu alcance. Seu modo simples de viver e o carisma que possuía foram fatores predominantes para construção de amizades sólidas e uma importante participação no desenvolvimento da nossa querida Custódia. Exerceu o mandato de vereador com competência, honestidade e sempre defendendo os interesses do distrito de Quitimbu e Região. (Salvio Amorim, Secretário de Administração)

Falar de Didi, é falar de um grande ser humano. Trabalhador, honesto, humilde, sincero, apaixonado pelo seu povo, apaixonado por Quitimbu. Tudo que fazia, só falava de Quitimbu. Nasceu e se criou na Barra da Misericórdia. Nunca ouvi falar nada que abonasse sua conduta nesses anos todos que conheci. Tive a satisfação de ser amigo dele e de sua família. Fomos em alguns momentos opostos na política. Isso nunca afetou nossa amizade. Nossos interesses nunca interferiram em nossa vida política. Sempre houve respeito, quando podia combinava algo comigo. Na Câmara de Vereadores pedia para eu resolver alguma coisa em sua comunidade. Fará muita falta ao distrito de Quitimbu. Era um homem trabalhador, que ia para a roça, tirar carvão, passava veneno no mato. Gostava de sair de casa para trabalhar. Saia as vezes 5h da manhã e voltava às 13h para almoçar. Era incansável. De uma bondade, de carinho, de respeito. Difícil encontrar uma pessoa que fale mal de Didi. Soube ser um bom pai, soube ser um bom amigo, em todos os setores onde ele participou seja com Nemias, seja com Luiz Carlos e agora por último com Manuca. Quis o destino que ele partisse tão cedo. Só temos que pedir a Deus, que dê o descanso eterno para ele, e que dê muita força para sua família. Deixou um legado: experiência e o perdão. Não guardava rancor de nada. Um cidadão extraordinário. Dizem que as pessoas boas Deus chama antes. Deus abençoe à todos. (Paulino Avícola, vereador)


Seu Didi era assim que o chamava! Um grande guerreiro nesta vida, vai ser guerreiro no céu! Defendeu muito o professor aposentado, é essa minha categoria, tivemos grandes lutas na Câmara de Vereadores. Sempre com o seu jeito simples de um cabloco destemido nunca ficou contra nossa classe. Não tivemos vitórias, mas não foi por falta do seu apoio. Obrigada seu Didi, o Céu está em festa em receber uma alma tão generosa. Uma certa vez conversando, falou "eu gosto do seu jeito", eu também lhe quero muito bem. Didi do povo do nosso querido Quitimbu já não sofre mais nesta vida tirana. Meus sentimentos aos seus familiares e amigos, que o Divino Espírito Santo console os corações dos que ficaram. É uma grande perca perder um homem tão nobre.
Morre o homem mais fica o nome! Didi de Quitimbu saudades eternas. (Mônica Zaíra, professora aposentada)

Há 30 anos conheci o amigo Didi e sempre do mesmo jeito, um homem simples, humilde de um coração, enorme sempre, brincalhão com os amigos durante seu tempo como vereador, tratava seu povo como se fosse da sua própria família, de maneira que, dava inveja a qualquer político, com certeza, irá fazer muita falta pra o nosso município principalmente na região que representava. (Messias do DNOCS, vereador)

Fé, vontade de viver e coragem, foram as lições que aprendi com Didi do Quitimbu. Homem simples, que falava com o coração, sempre servindo aos que o procurava. Não guardava magoas de ninguém. Um amigo/irmão, quando eu pensava que estava lhe aconselhando, quem recebia conselhos era eu. Didi, sempre dedicado a família e ao povo do Quitimbu e região, enfrentou várias companhas, tendo êxito nas últimas duas, eleito e reeleito Vereador, cumpriu sua missão! Fará falta na política de Custódia, vamos lembrar do grande homem! Agradeço a Deus pela oportunidade de ter convivido com o guerreiro Didi do Quitimbu. (Cristiano Dantas, vereador)

Conheci o vereador Didi, no tempo do ex-prefeito Nemias, do qual era ligado politicamente, e representante na região de Quitimbu. Travamos um conhecimento e dai surgiu uma grande amizade, passando acompanhar de perto o trabalho dele, em 2007 até os dias atuais. Vendo o trabalho dele, passei a admirar a dedicação com o povo, principalmente as pessoas mais pobres, a sensibilidade dele com as necessidade desta população. Acompanhei as candidaturas e as derrotas, para vereador. Quando fui eleito Prefeito em 2012, assumindo em 2013, procurei Didi, e sabendo da sua dedicação ao povo, convidei-o para fazer parte do meu grupo, para marcharmos juntos no trabalho em favor do povo de Quitimbu, já que ninguém conhecia melhor aquele região e aquelas pessoas como ele. Então, passamos a ter uma aproximação maior, com um trabalho conjunto, sendo Didi, eleito justamente no mandato que não fui reeleito. Fiquei satisfeito pela sua conquista, e depois passei a ver a sua desenvoltura e dedicação ao povo, ampliou muito a condição que eu já tinha dado de apoio social, estrutural e material. Então, Didi cresceu muito politicamente e vai fazer com certeza, muita falta ao povo de Custódia. Era um político bem votado no município todo, sua base era Quitimbu. Foi uma perda lamentável a morte dele, vai fazer muita falta a pessoas que ele ajudava e que apoiava. Fiquei muito sentido e consternado com essa perda. Tive com a família conversando bastante, e a dor é imensa. Pedi união aos familiares, em prol dos ideias da bandeira que Didi levantava. Realmente foi um político que honrou seu mandato, e mesmo quando não tinha mandato, trabalhou da forma e dedicação e amor ao povo de Custódia. (Luiz Carlos Gaudêncio, ex-prefeito)

20 abril, 2023

Tambaú participa da ANUFOOD Brazil



De olho nas novas tendências do mercado, a Tambaú Alimentos participou da ANUFOOD Brazil, feira internacional exclusiva para o setor de alimentos e bebidas. O evento aconteceu entre os dias 11 e 13 de abril, em São Paulo. A empresa foi representada pela Diretora Industrial Francisca Melo, pela P&D Industrial Kalline Almeida e pelo P&D Especiarias Bruno Accioly.

Em sua 4ª edição, a mostra reuniu mais de 300 expositores que apresentaram lançamentos, novidades e inovação. Mais de 15 mil profissionais do varejo, food service, hotelaria, distribuição e os demais agentes do mercado de alimentos e bebidas participaram do evento.

Foi uma oportunidade para aproveitar toda a variedade e pluralidade dos produtos expostos na feira. Foram três dias intensos, de imersão nas novidades do mercado, trocando experiências para trazer para a Tambaú o que há de mais inovador e moderno, sempre pensando nos nossos consumidores”, destaca Francisca Melo.

19 abril, 2023

Blog Custódia Terra Querida para Jussara Burgos


Por Jussara Burgos
Luziânia-GO

 

Deixei minha Custódia em fevereiro de 1976, lá se vão 36 anos. Cada vez que retorno à minha terra natal sinto a lacuna deixada por pessoas que não estão mais conosco ou então encontro alguns conterrâneos tão velhinhos que alguns deles já não lembram mais de mim, sofro com isso. Sou uma saudosista incorrigível.

Este Blog tem sido um aliado para me transporta no tempo e me faz reviver a minha própria história e a história da minha terra. Aqui rego minha raiz e floresce boas lembranças.

Fiquei com nó na garganta e os olhos marejados lendo o texto de Jailson Vital, falando da Rua da Várzea, do Sítio de Mãe Nita onde vivi minha infância. Foi bom relembrar o cortume onde brincava e imaginava que ele era um castelo daqueles das Estórias de trancoso.

Amei os textos falando da Dona Calú e do Doca personagens da minha infância.

Senti-me honrada com o texto do amigo Fernando Florêncio: O Homem que via longe. Fiz três cópias do citado texto e dei para cada um dos meus filhos para eles terem uma noção da pessoa humana que era o avô materno deles.

Já falei pessoalmente com minha grande amiga Zezita Queiroz a importância do registro que ela vem fazendo da história de Custódia, considero este trabalho da maior importância, vejo que isto é uma ponte entre o passado e o futuro. Um resgate para as futuras gerações de Custodienses.

Adoro ler as poesias e os “causos” do baú do Zé, sugeri a Zé Melo que edite um livro para que nada se perca. Coloquei a sua disposição três “causos” da minha família. Podem apostar quando o livro for lançado um exemplar será meu.

Já disse que acho democrático pessoas como Luiz doido, Maria Trajano, Pedro Maravaiá e Paulino, serem lembrados porque eles fazem parte da nosso história. Não seria justo que somente os ilustres e letrados tenham destaques e os menos favorecidos caiam no esquecimento.

Também fico feliz pela oportunidade de conhecer as pessoas que estão escrevendo a história de Custódia neste momento, aqui no Blog estou tendo a honra de conhecê-las.

Portanto o meu agradecimento a Paulo Peterson pela ideia de criar este Blog dando oportunidade da memória de Custódia ser resgatada. Sou grata a todos as pessoas de alguma forma contribui para que isto aconteça, não podemos ter a pretensão de agradar a todos mas pelo visto estamos agradando a grande maioria.


Livro Seguindo na Prosa [Carlos A. Lopes]


Lançado em 2014, SEGUINDO NA PROSA, segundo livro de Carlos A. Lopes.

Peça seu exemplar pelo endereço: gandavos@hotmail.com

Para ler on line, acesse o site Calaméo: AQUI

Temos aqui mais um brilhante trabalho, fruto de seu empenho pela literatura, Helena e pelo empenho de Carlos Lopes que vem trilhando o caminho das letras, com abnegação, comum a ambos. É com muito prazer que posso recomendar essa leitura, pois venho acompanhando a trajetória de Carlos, bem de perto, desde a sua primeira publicação impressa. A apresentação de SEGUINDO NA PROSA, por Helena, dispensa maiores comentários, já que ela contemplou com muita clareza, todos os aspectos da obra. Parabéns aos dois. Um grande abraço. (Celedian Assis)

Li todos os livros de Carlos Lopes, posso afirmar que suas histórias são de um realismo puro e irretocável, próprio de pessoas que viveram na pele, ou conheceram de perto quem viveu ou vive a maioria dos fatos narrados. Apesar da dureza de alguns textos, Carlos consegue extrair suavidade e beleza em cada um dos temas que se propõe a escrever. (Maria Mineira)

Temos aqui a prova de que sonhar e fazer valer nossos sonhos sempre é possível quando assim o desejamos. E como é bom ver esses sonhos ganhando vida, na forma de um Ebook assim tão bem construído, tão lindamente concretizado, prontinho para ganhar o mundo. Um livro pronto é isso: poder levar ao mundo um pedacinho do nosso mundo e nada paga essa emoção. E que mundo bonito Carlos nos traz através desta bela parceria com Helena. Muito bom mergulhar nesse universo de quem sabe contar e encantar. Parabéns aos dois. O trabalho ficou maravilhoso, página à página, capa à capa! (Marina Alves)

Para conhecer mais trabalhos de Carlos A. Lopes, e seu Blog e Livro da série Gandavos, basta acessar: AQUI

Naime Campos de Queiroz - por Neide Campos


Naimes Campos de Queiroz, filho de Izaías e Feinha, muito cedo foi trabalhar na Sapataria de Duquinha Cordeiro, única na cidade de Custódia naquela época. Era um rapaz pacato, casou-se muito cedo, e deste casamento nasceu seu filho José. Faleceu no dia 01/06/1960 com apenas 29 anos.

Neide Campos

18 abril, 2023

Edmar Sales - Obra "Reflexos"


Brasil e Portugal Tem uma ligação Histórica, desde o descobrimento e vinda dos Portugueses em terras Brasileiras.

Negociações foram realizadas entre as nações, o “OURO do Brasil” foi um dos negócios que beneficiara a Portugal, riqueza que contribuiu para muitos Monumentos Históricos, assim como para VENDAS NOVAS “um PALÁCIO REAL”, para os noivos Reais – a princesa das Astúrias e o príncipe do Brasil, futuro D. José I.

Nesta OBRA “REFLEXOS”, eu Edmar SALES artista plástico brasileiro, interpreto o “Garimpo” local da busca do ouro, a ferramenta utilizada pelos garimpeiros a “BACIA” simbolizando a ação do homem a tal função e negociação; sobre a correnteza da água transparece na parte inferior do cenário ao lado esquerdo a bandeira do BRASIL e a direita a bandeira de Portugal sobre as pedras, mostro o ligamento de séculos das nações pelos relatos Históricos e estão às bandeiras ligadas entre si mostrando o carinho mútuo das nações; a água na bacia que escorre e cai sobre a bandeira Portuguesa simboliza o benefício do ouro do Brasil que alcançou também a VENDAS NOVAS/ PORTUGAL; o jogo de cores um dourado que apresenta e mostra à riqueza beneficente as nações e a própria arte e pintura criativa, estilo IMPRESSIONISTA; dado a obra o TÍTULO REFLEXOS “pela História da mesclatura da ligação BRASIL/ PORTUGAL que ainda hoje se faz lembrar”.

Descrição por Edmar SALES – Artista Plástico/ Brasileiro – autor da Obra “REFLEXOS”

Artista Plástico Pernambucano Recifense Edmar SALES

Reside em Custódia desde 1986;

OBRA de sua autoria “Reflexos” estará exposta na 15ª Expo de VENDAS NOVAS em PORTUGAL

Avaliada em $1.500,00 EUR

Fones: (87) 8807-2566 / (87) 3848-1780

Aguimar Porfírio dos Santos - por Aline Santos



Filho de Maria Porfírio dos Santos e Cecílio Pedro da Silva, minha avó era conhecida por Dona Lica e meu avô por Cecílio Lopes (esse Lopes veio por causa de um cunhado de meu avô, muitos só o conhecem por Cecílio Lopes, mas ele não tem esse sobrenome).


Meu pai tem três irmãs: Eulina, Nerice e Sandra. Meu avô foi um grande comerciante e também motorista em Custódia, contribuindo assim para o desenvolvimento da nossa cidade. 

Minha avó sempre foi dona de casa e muito boa mãe, painho tem um amor incondicional por ela, faleceu em 2008 aos 88 anos, e meu avô faleceu há uns 20 anos. Seguindo o mesmo caminho trilhado pelo seu genitor, Aguimar foi caminhoneiro, se aposentou aos 51 anos, hoje tem 62, completados no último dia 28/02.
 



A história do fusca teve inicio, quando painho comprou o carro já usado de uma mulher em 31/07/1982, na época custou R$ 170.000 mil cruzeiros, procurou manter o máximo possível a sua originalidade, o que o faz chamar atenção por onde passa.

O fusca perdeu um pouco a originalidade quando sofreu um acidente no Crato – CE, o carro ficou bastante avariado, mesmo assim, fez o possível para recuperar seu inestimável automóvel.

Antigamente era realizada anualmente, a festa denominada “As Personalidades do Ano”, ele venceu várias vezes com o título e a placa de caminhoneiro do ano.



Um detalhe importantíssimo segundo ele mesmo, é que, Dr. Pedro Pereira, foi quem o ajudou a tirar a 1ª habilitação, o primeiro passo para seguir a profissão da qual ele e nós também nos orgulhamos muito.

Apesar de aposentado ainda continua trabalhando, viajava com mais freqüência para São Paulo, inclusive trazendo cargas para a fábrica de doces Tambaú.

Resolveu parar de viajar de vez, quando estava voltando de uma viagem à São Paulo e foi assaltado em Delmiro Gouveia-AL, ficou em poder de assaltantes durante todo o dia, só sendo liberado a noite; nesse assalto, graças a Deus, fora o medo ele não sofreu nada mais, roubaram o caminhão, mas o liberaram ileso, e o caminhão foi encontrado no outro dia em Alagoinha – PE.

Família

Casou-se com Izabel Maria Pereira, mais conhecida como Deta, em junho de 1976, este ano completarão 35 anos de casados, dessa união surgiu: Delaine, Sanny e eu, exatamente nessa ordem.

Casamento de Aline

Mensagem da filha Aline Santos

“Gostaríamos de poder dizer o quanto te amamos e agradecemos por ter sido espelho para nós. Dizer que você merece tudo de melhor que a vida tem todos os dias, e que no fundo dos nosso corações, te amamos muito. 

Parabéns!!!!” Aline Santos