04 junho, 2013

Demolição da casa paroquial


A casa paroquial está sendo demolida. Até aí tudo bem. O padre Luciano nem habita mais a mesma. Porém, o problema é: O QUE SERÁ CONSTRUÍDO NO LOCAL? MAIS UMA OBRA ESDRÚXULA QUE VENHA DESCARACTERIZAR AINDA MAIS A ARQUITETURA DA NOSSA BELA MATRIZ?. A passividade das pessoas influentes da minha cidade me assusta. A Prefeitura pode embargar qualquer obra que não esteja em consonância com o plano diretor ou mesmo que fira ou provoque uma poluição visual, principalmente no coração da cidade. Seria de bom alvitre, a participação da administração pública no destino deste espaço. Uma sugestão pessoal: Poderia fazer parte da Praça Ernesto Queiroz, que "clama" há anos por sua reconstrução, vítima da embromação de sucessivas administrações municipais.

Jorge Remígio

7 comentários:

  1. Veja bem, Jorge Remígio. Garanto-lhe que ao contrário de suas palavras o novo prédio será muito bonito, acho que precisas de mais informações além de uma foto para criticar algo, pois não é suficiente. Diferente de você toda população, custodiense, cristã, católica, estava informada que esta casa seria destruída, pois a mesma estava em condições críticas para que se abitasse. Outra, procure na cidade, um católico PRATICANTE, que conheça as capelas de, Nossa Senhora da Conceição, Santa Luzia e Nossa Senhora de Lourdes, que fale mal de alguma delas após a reforma, isso, sem contar com as comunidades rurais. Para se criticar, precisa-se saber sobre o que, sobre QUEM e como se estar criticando.

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  2. se uma obra está desativada e ñ tem serventia, porque ñ reaproveitá-la para outras finalidades? o problema é que a antiga gestão governou por oito anos e só cuidadava da praça central, para mostrar beleza.Agora vão aterrorizar tudo que essa gestão fizer... deixa o homem trabalhar!!!! assim ñ dá!!!!

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  3. Jorge.
    Fique ligado. Esta "briga" também é sua.
    Antes de qualquer coisa este espaço deve ser devolvido à Praça Ernesto Queiroz, já que antes fazia parte do entorno do passeio da mesma.O projeto de revitalização da praça prevê aquele pedaço de terra, expropriado indevidamente pelo antigo pároco.
    Vamos ver se pelo menos comemoraremos a saída da torre, em setembro, por ocasião do quarto encontro dos custodiences.
    Fernando
    Ilheus/Ba

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  4. JORGE FARIAS REMÍGIO5 de junho de 2013 às 20:12

    Prezado Bruno Aires e "anônimo". Parece até que fui prolixo e não me fiz entender. A questão não é religiosa, de ser católico ou não, como também não tem nada haver com política partidária. Meus caros, a matriz de São José da nossa querida cidade, é um monumento arquitetônico gótico, uma das mais belas igrejas de Pernambuco. Ela foi construída no início dos anos vinte pelo pároco padre Leão, o qual residia na casa que é hoje de Zezita Queiroz, com muita dificuldade e o envolvimento da população da época, que em mutirão, carregavam pedras, areia, cal...etc Tive o depoimento de vários parentes, tios e avô, que narraram para mim toda essa epopeia. Após a conclusão no final dos anos vinte, não foi possível edificar a torre. Esta só foi construída no final dos anos trinta, também pela mobilização da população, indo com o padre Duarte até São Caetano do Navio, falar com um industrial da família Vasconcelos donos de usina de caroá, o qual prontificou-se e custeou a obra. Como vimos, não foi fácil edificar esse belo templo, que é um patrimônio arquitetônico da nossa cidade, independente de qualquer opção religiosa. O que vem ocorrendo ao longo do tempo, é uma descaracterização desse monumento. Padre Luiz construiu dois "caçoás" para servir de confessionário, Padre Pedro construiu a secretaria, padre Luciano destruiu as escadarias para construir um estacionamento para seis vagas, colocando um corrimão horroroso que enfeia toda arquitetura. Portanto meus caros, a derrubada da casa paroquial é até benéfica para o templo, agora, construir qualquer coisa colada, ou ao lado da igreja é falta de imaginação, de consciência, de entendimento e responsabilidade para com o patrimônio da cidade. Essa área tem que ficar livre, fazer parte da reconstrução da Praça Ernesto Queiroz. A igreja tem que ficar solta. Sem casa paroquial, secretaria, torre de telecomunicação, e reconstrução imediata das escadarias. Isso é o ideal, mas também pode ser utopia. Abraço

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    1. Pelo visto, você continua desenformado. Precisas de informações atuais.
      Meu Deus sinto pena disso.

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  5. Jorge.
    Uma dúvida atroz que mantenho e uma pergunta até o momento sem resposta; TODAS ESTAS INTERVENÇÕES SOFRIDAS PELO CONJUNTO DA IGREJA MATRIZ, TEVE O DEVIDO E INDISPENSÁVEL PROJETO ARQUITETÔNICO? Se teve, foi aprovado pelo plano diretor e uso do solo do município.
    Se não teve, já passou da hora de Custódia ser terra de "migué": Cada um faz o que quer.
    Jailson Vital,em visita a Custódia, colocou neste mesmo espaço, com muita propriedade, já que é Engenheiro Civil, a sua indignação pelos "puxadinhos" que foram e/ou estão sendo feitos por alguns proprietários de imóveis à guisa de ficar com casa avarandada, batendo uma laje apoiada em dois pilares sobre o passeio que deveria, sempre, ser 100% do pedestre. Seria interessante que a prefeitura, em decorrência desses "puxadinhos" também desse uma "puxada" no IPTU dos mesmos.Ou mandasse demolir.Mas para tomar esta providência, o cabra tem que ter aquilo roxo.
    Fernando Florencio
    Ilheus\Ba.


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  6. Concordo, foi destruído um patrimônio da cidade que deveria ser Restaurado e não destruído, por isso q a antiga gestão não mexeu, pois a reforma feita na praça central foi somente nas partes menos importantes, preservando assim parque que nunca mais poderia ser trazida de volta.

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