Texto e Fotos: Flávio Júlio
O povoamento do local se deu no início do século XIX, sendo junto com Quitimbu e Samambaia uma das primeiras regiões habitadas de Custódia.
Os motivos eram por fazer parte da rota de viajantes e comerciantes e também pelas terras férteis, banhadas pelo rio Cupiti e embelezadas pelas ingazeiras, o que gerou mais tarde iria o nome do local, conhecido como Ingá, fruto das árvores.
Uma das primeiras famílias a se estalarem na região foram os Figueiredos, que contribuíram bastante para o desenvolvimento. Foi através da promessa de um dos membros que construíram, ainda nas primeiras décadas de 1900, a singela capela de Santa Bárbara.
A escola, que atualmente recebe alunos de todo a redondeza, faz homenagem a Manoel Alves Figueiredo, um dos grandes ingaense da história local.
Outro nome forte é Antônio Fontino de Souza, Sr. Fonte, um dos responsáveis pela usina desfibradora de caroá, que moveu a economia da região por um longo período e ajudou no crescimento do Ingá, o que contribuiu para que no dia 31 de julho de 1963 fosse elevado a categoria de vila, embora seja comumente chamado de povoado.
A eletricidade, calçamento, saneamento básico e água encanada alcançou a maioria da população durante o governo municipal do ilustre Djalma Bezerra de Souza, filho do Sr. Fonte, que valorizou não apenas o Ingá, mas diversas localidades da zona rural.
Apelidada de Vale encantado, o Ingá está a 12 km da sede, e é destaque na área da Cultura, afinal possui a mais antiga quadrilha junina em atividade do nosso município, a Chapéu de Palha, além da tradicional festa de sua padroeira realizada no início do mês de dezembro, que neste ano chega a sua 90º edição.
É um ponto de apoio nos segmentos de saúde e educação para os sítios vizinhos como Cacimba Limpa, Pindoba, Serrote das Cinzas, Barreiros e Lambedor.
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