04 novembro, 2014

Apresentação do Blog Custódia Terra Querida



Em 2008, pouco tempo depois do começo do Blog Custódia Terra Querida, fui convidado por Paulo Brito (in memorian) para escrever um artigo sobre o site para o seu jornal, o Portal do Sertão, sediado em Arcoverde. Pela primeira vez, apresentei o blog na mídia escrita, apresentando assim, as pessoas de Custódia que ainda não conheciam meu trabalho, como também para pessoas de várias regiões do Sertão do Moxotó. No texto mostro como foi a ideia de criar o site, as influências, os artigos na época já publicados entre outros assuntos. 

A cada dia aumenta o número de colaboradores, de acessos e de envio de material. Com a ajuda das redes sociais, o blog se consolida como uma grande ferramenta de informação sobre o passado de Custódia na internet, através do seu acervo histórico e cultural.

Espero que várias pessoas colaborem, cada um com seu texto, com sua história, com seus fatos e fotos. Particularmente, acho que, ainda não postamos nem 50% sobre a história da cidade. 

Gostaria de receber um volume ainda maior de textos ou informações sobre Custódia, o blog hoje cresce, como diz o colaborador Fernando Florêncio "ele não te pertence mais, é de domínio    público". Pois bem, suas palavras foram certeiras, o site é um patrimônio cultural de Custódia. Pertence a cidade e aos seus moradores. 

Vamos em frente, continuem colaborando,  nunca pára!

Paulo Peterson


2 comentários:

  1. Paulo.
    Ao contrário de muitos blogs espalhados por este mundão, o CUSTÓDIA TERRA QUERIDA não publica "abobrinhas" tão pouco se envolve em política partidária, o que se traduz numa independência salutar. O nível do material postado é de excelente qualidade, muito embora (ainda) não tenha como colaboradores muitos expoentes da nossa intelectualidade.
    Sinto falta de matéria produzida pela atual geração de custodienses. Mas isto se explica: Esta turma cresceu vendo Xuxa, Dedé, Didí, Mussum e Zacarias, portanto, comprometimento muito perto de "zero".
    O artigo/crônica publicado recentemente do cotidiano passado de Inezita, está simplesmente irretocável.
    Fernando Florencio
    Ilheus/Ba

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  2. Aos cidadãos custodienses,

    Alguns meses atrás, em visita a nossa cidade, senti uma grande tristeza, em saber que não existe mais a Biblioteca Pública Municipal, onde estão os livros que guardam o conhecimento, provavelmente abandonados em algum depósito, um descaso com o patrimônio municipal, um acervo raro escondido nos porões do esquecimento da administração pública. Onde está o espaço que descobri a leitura, o amor a literatura, aos livros. Lembrei de Lurdes (bibliotecária) cidadã ilustre da nossa cidade, que ali por muitos anos cuidou daquele local de conhecimento. Onde anda os livros que a muitos ajudaram. Hoje é fácil abrir a internet e encontrar uma enciclopédia de conhecimento, mas, nada se iguala ao prazer de folhear um livro. Queria pedir aos meus conterrâneos que busquem resgatar esse patrimônio. Não deixem os administradores públicos privarem as novas gerações desse conhecimento. Não se pode dar um passo a frente e ignorar o passado. Acho que as escolas só terão realizado a sua missão se forem capazes de desenvolver nos alunos o prazer da leitura. Sonho com o dia em que as crianças que leem não terão de analisar dígrafos e encontros consonantais e que o conhecimento das obras literárias não seja objecto de exames: os livros serão lidos pelo simples prazer da leitura. Saudade da nossa Biblioteca Pública Municipal.

    Aldino Freitas

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