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No último dia 23 (domingo), o PONTO DE CULTURA GRUPO DE DANÇAS LUAR DO SERTÃO - CUSTÓDIA-PE. sob comando de UBIRA QUEIROZ, saiu pelas ruas com o BLOCO FOLIANÇA 2025 - Ano 14.
A concentração foi em frente ao Colégio Municipal Ernesto Queiroz, passando pelas principais ruas da cidade, Praça Padre Leão e finalizando no recém inaugurado Parque Zé do Povo, no centro da cidade.
O Bloco Foliança é realizado desde 2010, seu objetivo é levar até o folião um conhecimento dos ritmos populares, bem como, as tradições que difunden o nosso Estado e contexto social, mostrando de forma direta ao público infantil, e os aproximando cada vez mais de sua história.
Este ano, o Ponto de Cultura, ofereceu Oficinas Culturais de Frevo e Palestras, culminando com o Desfile do Bloco durante a semana pré-carnavalesca.
Paulo Peterson
Maria do Socorro Simões Silva, conhecida como “Dona Socorro do Cartório”, primeira mulher Oficial do Cartório do Registro Civil de Pessoas Naturais de Custódia – PE, brasileira, divorciada, nascida aos 22.10.1946, na Cidade de Quipapá-PE, filha de José Rodrigues dos Santos e Maria Pereira Simões.
Sua história de superação começa no ano de 1966, quando prestou concurso para o Distrito de Santo Antônio das Queimadas e no dia 06 de outubro do ano de 1966, foi nomeada, ”Oficial de Registro Civil” daquele Distrito, onde ficou até janeiro de 1976, ano no qual foi removida a Comarca de Custódia-PE.
Tomou posse no dia 20 de fevereiro de 1976, quando aqui chegou com o marido e três filhas e em Custódia nasceram os demais filhos, em 1986 divorciou-se e tornou-se a única provedora do seu lar, com 10 filhos, sendo 06 biológicos e 04 de coração, 18 netos e 3 bisnetos, onde permanece há 49 anos morando.
Em 2021 aos 75 anos, concluiu graduação em Teologia, e aos 76 anos pós-graduada em Teologia.
Com uma infância muito difícil na zona rural de Quipapá - PE e por conta do sofrimento advindo das dificuldades de sobrevivência, quando criança morava no casarão do Sitio Gongo, porém não suportava ver seu padrasto agredir sua mãe e seus irmãos, vivenciando isso quase todos os dias.
Em uma das suas andanças diárias pelo sitio para aliviar sua dor parava em frente a uma cruz que tinha em baixo de uma mangueira onde ajoelhava-se para clamar a Deus, em suas preces pedia que nosso Senhor todo Poderoso abrisse um caminho, para ela tirar a mãe e os irmão daquela situação.
Aos 14 anos a família resolve mudar-se para cidade de Jurema-PE, foi quando teve a oportunidade de estudar. Certo dia a Oficial do registro Civil de Jurema-PE Maria do Carmo Monteiro, conhecida como “Dona Carminha”, foi até a escola em busca de uma menina inteligente, tranquila e educada para ajudá-la nas atividades do cartório e prontamente indicaram Socorro. E passou a morar com Dona Carminha que gostou tanto da dedicação de Socorro no Cartório, que a incentivou fazer o concurso de cartórios. A partir daí passou pela sua segunda maior prova.
Aprovada no concurso público não teve ciência pois pessoas influentes da cidade esconderam a informação da sua aprovação, mais o que está nos planos de Deus ninguém tira. Foi quando um desconhecido foi usado por Deus e faltando um dia para encerrar o prazo de assumir o cargo, o Dono da indústria “Cachaça Mucuri” de Canhotinho-PE, o Sr. José Amorim, ficando sabendo do ocorrido e a comunicou sobre o prazo, ajudando-a a levar a documentação em Recife-PE.
A partir dai assumiu o cartório de Santo Antonio das Queimadas, distrito de Jurema-PE no dia 06/10/1966 começou uma nova história, conseguiu alugar uma casa e trazer sua mãe e seus 09 irmãos para morar com ela.
Após 10 anos já estabilizada fez o pedido de remoção e Deus preparou a cidade de Custódia-PE para lhe acolher, onde deste de 20/02/1976 assumiu o Cartório de Registro Civil das pessoas naturais de Custódia-PE até os dias atuais.
Dentre tantos livros, foram registrados o nascimento de 38.548 Custodienses, 4.178 Casamentos e 8.330 óbitos até o dia de hoje.
Mulher de Deus, mulher de fibra, honesta, autêntica, forte, bondosa, criativa, independente, arrimo da família, profissional, ética, exemplo de mãe, avó e bisavó amorosa, que entrega o coração aquilo que acredita.
Não foi deixado de fora as atrações locais: Vaqueiro Matuto, Ingrid Mickaelle, e Marcilio Amaral (gravação de um DVD),
Dia 09 (domingo) - William Sanfona
Praça Padre Leão
Dia 15 (sábado) - Vaqueiro Matuto, Thiago Carvalho e Leonardo
Parque Zé do Povo
Dia 16 (domingo) - Missa do Vaqueiro:
Rodoviária :
Aboiadores Jairinho, Paulo Barba e Divon Amorim, Peu cantor, Ademir e banda
Parque de Exposição Armando Wanderley da Fonte:
Devyn Sampaio, Michel Brocador e Mano Walter.
Dia 17 (segunda) - Ingrid Micaele, Léo Foguete e Amado Batista
Parque Zé do Povo
Dia 18 (terça) - Marcilio Amaral, Tarcisio do Acordeon, Nathanzinho Lima
Parque Zé do Povo
Em 1977, a decisão do Campeonato Pernambucano de Futebol, foi entre Sport e Náutico.
Esse jogo entrou para a história do futebol pernambucano e nacional, pois o mesmo, começou às 9 da noite, e só terminou com o Sport campeão, pouco mais de uma da manhã.
O campeão tinha que sair de qualquer forma naquela noite de todo jeito, pois o Sport, por exemplo, tinha compromisso pelo Campeonato Brasileiro daquele ano, contra o América de Natal, naquela mesma semana.
Saimos em caravana, pelas ruas de Custódia. Muito buzinasso, ninguém dormiu naquela noite. Dr. Pedro, era um torcedor símbolo do Sport na cidade, tanto que teve um time de mesmo nome que marcou época.
Parabéns à todos os apaixonados torcedores do Sport Clube do Recife!
Lembrança do custodiense, José Ronaldo
Não por acaso, fez questão de carregar em seu nome o orgulho de sua terra natal. “Custódia” não é apenas um sobrenome artístico, mas um ato de pertencimento, uma declaração de que sua arte nasce do solo sertanejo, das tradições de seu povo e da sonoridade única do forró pé-de-serra. Como Luiz Gonzaga, que eternizou Exu, sua cidade natal, Janúncio inscreveu Custódia no mapa musical do Brasil, provando que a grandeza da arte não depende do tamanho da cidade de onde se vem, mas da força da alma de quem canta.
Entretanto, como acontece com tantos artistas que se dedicam à valorização de sua própria terra, Janúncio nem sempre recebeu o reconhecimento que merecia em seu lugar de origem. Nas festividades locais, onde deveria ser celebrado como um dos maiores representantes da cultura custodiense, muitas vezes foi preterido em favor de artistas de fora. Esse fenômeno, infelizmente recorrente na história da música brasileira, reflete a injustiça da velha crença de que “santo de casa não faz milagre”. Mas Janúncio fez – e continua fazendo.
Suas músicas não são apenas melodias e letras, mas documentos vivos de uma cultura que luta para sobreviver em tempos de descaracterização das tradições nordestinas. Sua voz ecoa os sons da zabumba, do triângulo e da sanfona, mantendo viva a herança deixada por mestres como Jackson do Pandeiro e Dominguinhos.
Janúncio de Custódia é mais do que um artista; é um símbolo. Sua trajetória prova que o talento nordestino não precisa buscar validação externa, pois já nasce forte, legítimo e autêntico. Seu nome e sua cidade estão para sempre entrelaçados, e sua música é um patrimônio de Custódia e de todos que reconhecem na cultura nordestina um tesouro inestimável.
Que essa homenagem seja um lembrete de que devemos celebrar nossos artistas em vida, reconhecer seu valor e garantir que seu legado continue inspirando novas gerações. Janúncio é Custódia, e Custódia é Janúncio.
Com respeito e profunda admiração,
Jânio Queiroz
São Luis/MA
Fevereiro/2025
Hoje recebi a notícia triste do falecimento de D. Minininha. De repente veio minhas lembranças, este casal maravilhoso que foram meus vizinhos por muitos anos. Na padaria deles consegui o meu primeiro emprego. Toda segunda feira, eles eram generosos, amigos de verdade.
Marta de D. Quitéria
Bridgeport/USA
Fevereiro/2025
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Saulo de Tárcio Duarte Advogado e Escritor (Site oficial do Autor) |