06 julho, 2012

Jânio Queiroz - Editoras querem conquistar público feminino na Bienal



Quarta-feira, 8 de março de 2006 às 15h41m da Folha Online

Um dos destaques na 19ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontece a partir de amanhã (9) a 19 de março no Pavilhão de Exposições do Anhembi, são as editoras segmentadas que produzem para públicos específicos. 

Além do mercado religioso --um dos gêneros mais vendidos no Brasil-- ou de livros didáticos, as mulheres também têm espaço neste setor editorial.

E as poucas pesquisas com as leitoras comprovam que há um caminho próspero para quem se arrisca. De acordo com a pesquisa "Retrato da Leitura no Brasil", de 2001, seis de cada dez leitores são mulheres. E mais de 45% delas são interessadas em livros religiosos.

A Editora Vida lança na feira o selo Vida Mulher, primeiro exclusivamente feminino do segmento cristão. Os livros abordam temas como comportamento, trabalho, espiritualidade e qualidade de vida. 

Entre os lançamentos do novo selo estão "De volta para casa", de Vera Lúcia Vilaça, um relato com bom humor de uma executiva que, após 30 anos de trabalho, resolve se aposentar e cuidar da família. 

Outra editora que marcará presença é a Harlequin Books. De origem canadense, a empresa estréia no país com uma série de lançamentos destinado ao público feminino. 

Presente em mais de 90 países, a Harlequin lança na Bienal nove títulos. E ainda o selo Red Dress Ink, com comédias românticas para mulheres bem-sucedidas com mais de 30 anos. 

"Procurava um marido e encontrei um Cachorro", de Karen Templeton, "Perigo", de Nora Roberts, "A Garota no espelho", de Mary Alice Monroe (sucesso de vendas nos EUA) são alguns deles.

Outra obra que deverá interessar as leitoras é "Putz! Virei a minha mãe!" (editora Nova Fronteira), de Sandra Reishus, que usa uma linguagem sarcástica para mostrar o óbvio: o quanto as mulheres de qualquer idade são influenciadas por suas mães.

Seguindo a linha comportamento e auto-ajuda, outro destaque é "O que uma mulher não deve dizer a um homem nem sob tortura!" (Ed. Novo Século), de Jânio Queiroz. O livro está recheado de frases "proibidas". 

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