26 junho, 2015

[POESOFIA DO ANTAGONISMO] Irmãos intergalácticos...



Eu quis ver o mar...

Do Sertão para cá.
No caminho,
De tão quente,
Amadureci...
Tão pequeno,
Cresci...

Fui conhecer
A vizinhança.
E descobrir
O que é esperança,
Quando o mal avança.

O Nobre Paracleto
Teve trabalho comigo.
Sobrevivi. Somos amigos,
Irmãos intergalácticos...
Me ensinou que somos
O nosso próprio castigo
E o bem que fazemos a alguém.

E é assim que vos digo:
Foi voltando o olhar
Que vi onde eu estava
E, há quantos anos,
Automático caminhava.
E, enquanto voltava,
Me reencontrei
Para seguir adiante.

(Cristiano Jerônimo)

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