Quem não recorda das bodegas, comércio bastante comum em qualquer cidade pequena. Ainda existem esse tipo de ponto comercio é verdade, diferente de outrora. Lembro das existentes em Custódia. Bodega do meu avô Adauto Pereira, na Bomba.; Bodega de Antônio Mata Verde, na Av. Inocêncio Lima; Bodega de Joventino Feitosa, na Praça Padre Leão eram as mais frequentadas por mim.
O cenário destes tipos de comércio era formado basicamente por balcão de madeira com vidros na frente mostrando mercadoria na parte inferior. Na parte superior bandeja com copos de vidros. Uma quartinha com água. Papel de embrulho para pão crioulo. Bomboniere para a criançada consumir os brebotos. Uma balança para pesar açúcar, farinha, arroz ou milho. Depósito de sal grosso. Rolo de fumo.
Dia de feira ficavam lotadas com as pessoas que vinham da zona rural. Era comum um poste sempre em frente as bodegas, ficarem com vários cavalos amarrados enquanto os donos tomavam uma pinga. As esposas sempre traziam queijo, galinha e ovos para vender.
Hoje esse tipo de comércio quase não existe, deixando apenas boas recordações para aqueles que viveram essa época.
por Paulo Peterson
Sem palavras!!!! Quem semeia amor, sempre deixa saudade. Janio Queiroz.
ResponderExcluirBoas recordações, faltou a bodega de Papai, Manoel Rodrigues da Silva, Esquina com a Escola General. PARABÉNS.
ResponderExcluirNossa essa recordação foi lá no fundo do meu coração, me bateu uma nostalgia que saudades desse tempo
ResponderExcluirLembro muito da bodega de seu joventino pois ao lado ficava a alfaiataria do meu pai João conhecido por João alfaiate!
ResponderExcluirEsse recordação me fez lembrar a Bodega de seu Dunga, na Aven. Inocêncio lima, onde eu comia muito Pão com sardinha e refresco...
ResponderExcluirLembro de todas!!!
ResponderExcluirLembro de muitas outras como a de Luiz Caju , Seu Samuel Carneiro Seu Né da Várzea , Seu Manoel Henrique e mtas , bateu uma saudade e ainda usava um carderninho p/anotar os fiados
ResponderExcluirComprei muito aí boas lembranças saudades
ResponderExcluirTempos bons, mas sou suspeito para falar porque trabalhei em uma dessas bodegas, a de José Heleno de Souza, meu pai e Teresinha Moura de Souza, minha mãe. Ficava na Rua Luiz Epaminondas, em frente a atual Prefeitura de Custódia, e, como descrito pelo autor, os cavalos chegavam dos sítios e ficavam amarrados em uma árvore enquanto seus donos faziam compras no açougue e na bodega de meus pais. Trabalhei vendendo arroz, feijão, açúcar, farinha, etc. tudo no kilo, que pesava na balança de pesos que ainda hoje guardo ela.
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